Bezerra inclui Nico Baracat como pré-candidato a prefeito de VG

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O PMDB do governador Silval Barbosa pretende anunciar até mês de julho o nome dos candidatos do partido na disputa pelas maiores prefeituras de Mato Grosso. A sigla quer antecipar a discussão em pelo menos 1 ano para viabilizar as candidaturas e garantir a eleição de até 40 dos 141 prefeitos de Mato Grosso.

De acordo com o presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, o partido pretende anunciar candidatos até julho em cidades como Cuiabá e Várzea Grande, os 2 maiores colégios eleitorais de Mato Grosso. Ele já trata como certa também a disputa de correligionários em cidades como Sinop e Rondonópolis, onde conta com os prefeitos Juarez Costa e José Carlos do Pátio, respectivamente. Tradicionalmente, os anúncios ocorrem julho de cada ano de eleição com a realização das convenções partidárias.

"A nossa meta é agilizar essa discussão até como forma de garantir a participação efetiva dos filiados na discussão", afirmou Bezerra, após participar na manhã de ontem de uma reunião com o governador Silval Barbosa na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Em Várzea Grande, Bezerra admite que o partido foi procurado pelo vice-prefeito Tião da Zaeli, mas garante que a filiação não está vinculada a nenhum compromisso. Diz que ele terá que viabilizar a candidatura para o pleito, assim como o secretário de Estado de Cidades, Nico Baracat, ex-vice-prefeito de Murilo Domingos (PR) entre 2005 e 2008 e cotado para a disputa.

No caso de Cuiabá, Bezerra afirma que o partido deve aprofundar as discussões na próxima semana. O PMDB fala em candidaturas nas maiores cidades de Mato Grosso numa tentativa de pegar carona no bom momento que vive com a eleição de Silval.

O que o PMDB tenta garantir no cenário estadual já fizeram o PPS e PR durante o governo Blairo Maggi (2003/março de 2010). À época, as legendas contavam com mais de 40 dos 141 prefeitos de Mato Grosso. O desempenho só foi comparado ao período em que o PSDB do ex-governador Dante de Oliveira (1995/2002) comandou o Estado e também dominou mais da metade das prefeituras.

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