Marcos Paccola (Republicanos), MORTE DE JAPÃO Vereador nega ter matado servidor por projeção política: "beira a insanidade"

 

MARCOSPACCOLA

 

O vereador e tenente coronel da Reserva da Polícia Militar, Marcos Paccola (Republicanos), comentou nesta terça-feira (2) sobre o apontamento feito pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), de que agiu na expectativa de que sua ação que resultou na morte do servidor público, Alexandre Miyagawa pudesse, de 41 anos, lhe render benefícios políticos. O parlamentar classificou a acusação como uma ‘insanidade’, mas que respeita o órgão, voltando ainda a criticar a postura do agente socioeducativo, dizendo que ele estava prestes a ter um ‘coma alcoólico’. 

As declarações de Paccola foram feitas momentos após a Câmara Municipal de Cuiabá negar um pedido de afastamento contra o parlamentar feito pela vereadora Edna Sampaio (PT). Horas depois, no entanto, ele se tornou réu na ação que investiga o caso, após o juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia Fernandes, receber a denúncia oferecida pelo MP-MT, a quem o legislador apontou ter sido influenciado pela pressão da sociedade e da imprensa. 

“Acho que beira a insanidade a colocação do Ministério Público de apontar que fiz algo para me promover politicamente. Intervir numa reação armada é completamente incerto. No confronto armado, a gente fala que é algo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Você nunca sabe o resultado final. Vejo que é a pressão popular, a pressão da mídia. O MP está fazendo o trabalho dele, que é da acusação. Respeito às autoridades do Ministério Público e agora nós estaremos na instrução processual demonstrando a nossa atuação ali, na legítima defesa”, afirmou Paccola. 

O vereador também voltou a criticar a postura do agente socioeducativo. Paccola destacou em outras oportunidades que o fato de Alexandre Miyagawa ter levantado a arma em público, em meio a confusão, é uma atitude que não condiz com os treinamentos feitos pelas forças de segurança. O parlamentar também destacou que a vítima havia bebido e estava embriagada no momento do episódio que resultou na sua morte. 

“É um colega que, assim como eu, deveria cumprir a lei. O teste de alcoolemia dele apresentou que estava próximo aos índices de coma alcoólico, ou seja, ele estava extremamente embriagado, portando uma arma de fogo. A própria Janaína, em uma declaração dela que não consta no relatório, deixa muito claro que ele tinha mania de, quando bebia, demonstrar que estava armado. Então, vejo que é uma fatalidade. Me sinto muito entristecido e enlutado pela família, pelos colegas. Infelizmente, alguém por irresponsabilidade, misturou álcool, direção e arma de fogo”, completou.


Fonte: FOLHAMAX
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