Camila Cervantes
“As audiências públicas não foram realizadas de acordo com as regiões e não houve publicidade necessária para que a população várzea-grandense participasse – praticamente, apenas os servidores comissionados participaram das 3 audiências – que a prefeitura realizou em apenas dois dias, conforme consta em ata”, explica Taborelli. A “bronca” do vereador é devido ao que o prefeito disse ao alegar que sua oposição é vazia e sem sentido. Isso porque os parlamentares entraram em recesso sem votar a LDO e o PPA, que poderia acarretar processo por improbidade administrativa contra Walace.
Diante da situação, Taborelli defende que não houve tempo hábil para que a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara pudesse analisar e emitir parecer ou propor emendas aos projetos. Por isso, o vereador procurou a Justiça para garantir seus direitos constitucionais. Ele ainda destaca que o presidente do Legislativo, Waldir Bento da Costa (PMDB), realizou a sessão extraordinária na quarta (31) mesmo sem a decisão da desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, após a Câmara recorrer da decisão da juíza Marilza Aparecida Vitório, que havia suspendido a sessão, a pedido de Taborelli.
“Lamento as declarações do prefeito e assumo que realmente estive poucas vezes no gabinete do chefe do Executivo municipal. O prefeito, no entanto, havia prometido que todas as vezes que enviasse à Câmara projetos complexos, também enviaria um representante técnico para os devidos esclarecimentos. Fato este que até o momento não ocorreu sequer uma vez”, conclui. (Com assessoria)