Débora Pedroso
A situação do técnico em enfermagem acusado de molestar sexualmente uma grávida internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Guilherme Álvaro (HGA), em Santos, está mais complicada. Nesta sexta-feira, durante a primeira audiência do caso, outra jovem se apresentou como vítima de abuso sexual.
O crime também teria acontecido no HGA, no ano passado, quando ela estava internada. Na época, a paciente de 17 anos relatou por escrito à mãe que o funcionário tocou-a em partes do corpo.
Em depoimento ao juiz da 5ª Vara Criminal, Walter Luiz Esteves de Azevedo, ela disse que decidiu procurar a ajuda da polícia logo depois que viu o fato envolvendo a gestante noticiado na imprensa.
Perante o magistrado, a garota reconheceu o técnico de enfermagem como autor do abuso.
Mesmo assim, ainda não há uma decisão judicial sobre a condenação ou não do acusado. Isso porque o juiz pretende ouvir pessoalmente o relato da gestante, de 22 anos, que motivou o processo criminal.
A oitiva gerou um pouco de desconforto entre os familiares da paciente. Eles alegam que, em virtude dos tratamentos médicos de traqueostomia, a vítima perdeu temporariamente a voz, comunicando-se apenas por leitura labial ou mensagens de celular.
Grávida de 27 semanas, a jovem está internada há 66 dias na UTI da unidade com pneumonia. O estupro teria acontecido na madrugada de 29 de junho, então nono dia de internação. O tio da vítima, que acompanha a situação de perto, contou a Reportagem que logo após o fato, o quadro de saúde da sobrinha piorou, tanto que ela permaneceu sedada por quase dois meses.
Faz apenas dez dias que a gestante retomou a consciência, mas a família não fala do assunto com ela, que fica em companhia diária da mãe no leito do hospital.
Outras 14 testemunhas e o suspeito, que permanece preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, também foram ouvidos.
O crime também teria acontecido no HGA, no ano passado, quando ela estava internada. Na época, a paciente de 17 anos relatou por escrito à mãe que o funcionário tocou-a em partes do corpo.
Em depoimento ao juiz da 5ª Vara Criminal, Walter Luiz Esteves de Azevedo, ela disse que decidiu procurar a ajuda da polícia logo depois que viu o fato envolvendo a gestante noticiado na imprensa.
Perante o magistrado, a garota reconheceu o técnico de enfermagem como autor do abuso.
Mesmo assim, ainda não há uma decisão judicial sobre a condenação ou não do acusado. Isso porque o juiz pretende ouvir pessoalmente o relato da gestante, de 22 anos, que motivou o processo criminal.
A oitiva gerou um pouco de desconforto entre os familiares da paciente. Eles alegam que, em virtude dos tratamentos médicos de traqueostomia, a vítima perdeu temporariamente a voz, comunicando-se apenas por leitura labial ou mensagens de celular.
Grávida de 27 semanas, a jovem está internada há 66 dias na UTI da unidade com pneumonia. O estupro teria acontecido na madrugada de 29 de junho, então nono dia de internação. O tio da vítima, que acompanha a situação de perto, contou a Reportagem que logo após o fato, o quadro de saúde da sobrinha piorou, tanto que ela permaneceu sedada por quase dois meses.
Faz apenas dez dias que a gestante retomou a consciência, mas a família não fala do assunto com ela, que fica em companhia diária da mãe no leito do hospital.
Outras 14 testemunhas e o suspeito, que permanece preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, também foram ouvidos.