Magno Malta na ANTT afirma que pedágio na BR 262 prejudica mais ainda imagem da Presidente Dilma


Senador Magno Malta (PR/ES) usou o microfone do plenário para mais uma manifestação contra a cobrança exorbitante da tarifa de pedágio na BR 262, cuja obra de duplicação será com recursos do governo e apela ao grupo de estudo criado pelo Ministro dos Transportes para evitar esta injustiça contra o Espírito Santo

Na manhã desta quarta-feira, senador Magno Malta esteve na Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – buscando informações para não permitir a instalação de duas praças de cobrança de pedágio no Espírito Santo com objetivo de financiar o trecho de Minas Gerais, que será de responsabilidade privada. “Os técnicos aceitaram que o Grupo de Estudo deve apresentar uma nova sugestão para livrar o Estado deste palavrão que é o pedágio”, disse Magno Malta.

Em tom de revolta, Magno Malta informou “que o povo do Espírito Santo não vai aceitar esta cobrança ilegal e injusta. É uma solução polêmica que vai desgastar mais ainda a imagem da presidente Dilma Rousseff”, explicou o senador, que comparou a situação com a cobrança do pedágio da Rodovia do Sol que revoltou a população.

“No Espírito Santo pedágio virou palavrão. Esta história incomoda muita ao nosso povo e precisamos buscar solução, pois o capixaba está escaldado com esta situação, pois até hoje paga pedágio de uma ponte que já foi paga. O nosso povo não suporta mais esta ameaça”, falou Magno Malta.

Segundo Magno Malta, “o trecho da rodovia BR 262 do Espírito Santo será duplicado com recursos do PAC, mas o trecho de Minas Gerais será feito pela iniciativa privada e a cobraça será em território capixaba. Não entendo esta matemática, cobrar por uma obra feita com dinheiro do povo. Não queremos ouvir falar desta cobrança, pois não vamos financiar o trecho de Minas Gerais”.

Confira na íntegra o pronunciamento do senador Magno Malta no Senado Federal nesta quarta-feira.