Izabel Barrizon, repórter do GD
Um homem de 48 anos e uma mulher de 31 foram presos acusados de matar um agente prisional em um milharal no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá).
Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Torhacs, o agente prisional lotado na cidade, Idelman Bezerra, 27, foi assassinado com golpes de capacete e coronhadas de seu próprio revólver, que destruíram o crânio.
Delegado explicou detalhes do crime que ocorreu na noite de segunda-feira (13), em uma plantação de milho, próximo ao perímetro urbano. Conforme o delegado, a vítima teria flagrado o acusado Eloi Hoffman praticando sexo com a suspeita, que seria sua diarista, no milharal.
Armado com um revólver, o agente teria exigido que o casal continuasse o ato para que ele assistisse. Depois, ele teria agredido Eloi e violentado a mulher. “Ela tem marcas de violência física pelo corpo, na genitália e pescoço”, disse o delegado.
Eloi então entrou em luta corporal contra o agente, que foi atingido com um tiro na perna. Eloi também ficou ferido com um tiro. Ferido, o agente foi espancado com um capacete e com coronhadas na cabeça até a morte. “O crânio foi destruído e partes do cérebro ficaram expostas”.
Os acusados saíram do local e deixaram o corpo no milharal. Eloi procurou atendimento médico em um hospital, e alegou no dia seguinte ao crime, que havia sido vítima de roubo. “Mas ele não procurou a polícia, nós descobrimos vários indícios que ele havia cometido o crime”, explicou o delegado.
Inicialmente, Eloi negou o homicídio, mas as evidências encontradas, como documentos da vítima, apontavam que ele, com a ajuda da mulher, mataram o agente. Nesta terça-feira (14), o delegado realizou uma prévia da reconstituição do crime, com os suspeitos.
Eles estão presos na delegacia e devem ser transferidos para outra unidade fora da cidade, já que o agente era lotado no município e pode haver represálias. Delegado disse que irá indiciá-los por homicídio qualificado por meio cruel. “Eles tentaram ocultar a tentativa de homicídio, quando o agente ainda estava vivo, baleado, e decidiram matá-lo. Isso também implica na qualificação do crime”.
O delegado disse ainda que investiga o motivo do agente estar no milharal. “Há indícios de que o acusado Eloi estaria tendo um caso, por isso, a mulher dele, teria contratado o agente para investigar”. Isto, porém, ainda deve ser levantado.
| Expresso MT |
Segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Torhacs, o agente prisional lotado na cidade, Idelman Bezerra, 27, foi assassinado com golpes de capacete e coronhadas de seu próprio revólver, que destruíram o crânio.
Delegado explicou detalhes do crime que ocorreu na noite de segunda-feira (13), em uma plantação de milho, próximo ao perímetro urbano. Conforme o delegado, a vítima teria flagrado o acusado Eloi Hoffman praticando sexo com a suspeita, que seria sua diarista, no milharal.
Armado com um revólver, o agente teria exigido que o casal continuasse o ato para que ele assistisse. Depois, ele teria agredido Eloi e violentado a mulher. “Ela tem marcas de violência física pelo corpo, na genitália e pescoço”, disse o delegado.
Eloi então entrou em luta corporal contra o agente, que foi atingido com um tiro na perna. Eloi também ficou ferido com um tiro. Ferido, o agente foi espancado com um capacete e com coronhadas na cabeça até a morte. “O crânio foi destruído e partes do cérebro ficaram expostas”.
Os acusados saíram do local e deixaram o corpo no milharal. Eloi procurou atendimento médico em um hospital, e alegou no dia seguinte ao crime, que havia sido vítima de roubo. “Mas ele não procurou a polícia, nós descobrimos vários indícios que ele havia cometido o crime”, explicou o delegado.
Inicialmente, Eloi negou o homicídio, mas as evidências encontradas, como documentos da vítima, apontavam que ele, com a ajuda da mulher, mataram o agente. Nesta terça-feira (14), o delegado realizou uma prévia da reconstituição do crime, com os suspeitos.
Eles estão presos na delegacia e devem ser transferidos para outra unidade fora da cidade, já que o agente era lotado no município e pode haver represálias. Delegado disse que irá indiciá-los por homicídio qualificado por meio cruel. “Eles tentaram ocultar a tentativa de homicídio, quando o agente ainda estava vivo, baleado, e decidiram matá-lo. Isso também implica na qualificação do crime”.
O delegado disse ainda que investiga o motivo do agente estar no milharal. “Há indícios de que o acusado Eloi estaria tendo um caso, por isso, a mulher dele, teria contratado o agente para investigar”. Isto, porém, ainda deve ser levantado.





