A Avenida Brasil no Rio virou palco de manifestação de apoio ao pastor Marcos Pereira, que está sendo acusado de supostos estupros. Faixas com a frase “Força para Marcos Pereira!” e “Confiamos na Justiça!” foram expostas no local.
O pastor Marcos Pereira foi preso no início do mês e tem sido defendido por fieis e ex-fieis de sua congregação, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), no Rio de Janeiro. Supostas vítimas do caso postaram vídeos na internet negando as acusações e dizem que esperam que a justiça seja feita.
- (Foto: Verdade Gospel)Pastor Marcos Pereira da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
Os vídeos apontam para uma clara articulação por integrantes da AfroReggae, em especial o pastor Rogério Menezes, contra o pastor. Rogério é citado nos vídeos das supostas vítimas como a pessoa que as coagiu a prestar depoimento contra Marcos Pereira.
Em um dos vídeos, Rogério Menezes aparece em gravação escondida conversando com um membro da ADUD, Márcio do Nascimento sobre as acusações de estupro. Na conversa gravada pelo próprio Márcio, Rogério tenta convencê-lo de que o pastor teria estuprado sua esposa e filha.
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Márcio e sua família gravaram um vídeo denunciando a ação dos integrantes da AfroReggae. Seu filho, que esteve separado de seus pais e foi trabalhar na AfroReggae, revela que foi coagido a prestar depoimento contra o pastor em troca de um contrato de trabalho na organização.
Outra suposta vítima afirma que mentiu em seu depoimento contra o pastor por vingança contra algumas irmãs da igreja. Identificada como Elisângela, ela também aponta que foi procurada por Rogério para prestar depoimento contra o pastor. Antes de dar sua declaração, Rogério e outro integrante da ONG teriam lhe dito que ela deveria dizer.
Segundo uma denúncia feita por um deputado estadual do Rio de Janeiro, Paulo Ramos (PDT), todas as acusações vieram para incriminar o pastor devido ao seu desentendimento com José Júnior, presidente da AfroReggae.
Foi depois do não esclarecido desentendimento que todas as acusações se inciaram. José Júnior acusou no ano passado que teria sido ameaçado de morte pelo pastor. Em seguida, diversas outras acusações foram feitas contra ele, mas que terminaram sem provas contundentes.
Entretanto, foi a partir das investigações sobre as acusações feitas pelo líder da AfroReggae contra o pastor, que os supostos casos de estupro teriam ‘aparecido’. Segundo Paulo Ramos, José Júnior, que é apontado como protegido da Globo, utilizou o sistema de comunicação bem como o Estado, através da polícia, para atingir a honra do pastor Marcos Pereira.
O pastor encontra-se preso no Bangu 2 e é acusado de 2 estupros, das 6 acusações iniciais. Dentre as supostas vítimas estava a própria mulher, que negou veemente a acusação e não entende como alguém denunciou o pastor em nome dela.
