Marcado com passeata em Wenceslau Braz
As Secretarias municipais da Saúde e de Assistência Social promoveram na última sexta-feira, dia 17, uma passeata para marcar o Dia de Combate à Exploração Sexual Infantil, comemorado no dia 18. A concentração aconteceu às 9h00 em frente ao Colégio Estadual Dr. Sebastião Paraná e percorreu as ruas centrais do município.
O evento que foi aderido por cerca de quinhentos participantes contou com alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Colégio Dr. Sebastião Paraná, Colégio São Tomáz de Aquino, Colégio Estadual Professor Milton Benner, a direção e corpo administrativo do Núcleo Regional de Educação (NRE), entre outros.
A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema mundial. Por ser ilegal,clandestina e em grande parte doméstica, é uma questão ainda pouco visível e difícil de ser qualificada, o que dificulta a responsabilização dos agressores. O mais freqüente tipo de violência que estão sujeitas as crianças e adolescentes, é aquele denominado estrutural, em função da precária situação sócio-econômica das famílias das quais, grande parte das crianças e adolescentes vítimas se originam.
A defesa dos direitos e a proteção de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual vem sendo promovidas mediante ações integradas com as áreas de educação, saúde, cultura e justiça, visando a reintegração social e ao retorno da criança ou adolescente ao convívio da família e da comunidade.
A data foi instituída pela Lei Federal 9.970/00 e lembra um violento crime sexual que aconteceu em 1973 na cidade de Vitória (ES) contra uma menina de apenas oito anos, conhecido como ‘Caso Aracelli’. Os criminosos nunca foram responsabilizados. O marco é uma conquista na luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de todo país.
Alguns avanços já foram alcançados, como o Plano de Enfrentamento de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, cuja implantação é uma realidade que vem sendo construída coletivamente com o governo e a sociedade civil, no âmbito de estados e municípios. Mas ainda há muito a ser feito, através da união de todos, que devem unir esforços para que a sociedade brasileira desperte para o tema e participe das ações de enfrentamento.





