Domingos Sávio solicitou investigação; João Emanuel vê duplicidade de propostas
MidiaNews
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João Emanuel diz que CPI não pode ser banalizada; Domingos Sávio rejeita duplicidade
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
Um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os serviços prestados pela CAB Ambiental tem sido motivo de polêmica na Câmara Municipal de Cuiabá.DA REDAÇÃO
De acordo com o presidente da Casa, João Emanuel (PSD), há uma duplicidade de propostas, uma vez que já existe uma Comissão Permanente de Acompanhamento para tratar do assunto.
Por outro lado, o vereador Domingos Sávio (PMDB), autor da proposta, justificou que uma CPI tem objetivo específico e atua com mais celeridade.
Na terça-feira (21), Emanuel informou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Secretaria de Apoio ao Legislativo iriam cruzar dados para definiruma resposta em relação ao pedido de criação da CPI.
Nesta quarta-feira (22), o vereador informou que, de fato, há duplicidade de assuntos e afirmou que, na sessão de quinta-feira (22), deverá solicitar à Domingos Sávio que faça alterações na sua proposta.
Ao MidiaNews, o vereador do PMDB reiterou que recolheu 14 assinaturas dos seus colegas para a criação da CPI e que não há nada de errado com o texto.
Segundo o vereador, a única atitude que ele espera da Mesa Diretora é a aprovação da solicitação.
“Eu precisava de apenas nove assinaturas, consegui 14. O presidente da Casa precisa entender que uma Comissão de Acompanhamento é uma coisa e uma Comissão Parlamentar de Inquérito é outra. A última investiga, tem prazo, é preciso fazer relatórios, apresentar resultados”, disse Domingos Sávio.
“Não podemos permanecer inertes à situação de Cuiabá em relação aos serviços de água e esgoto. A CAB não está cumprindo seu contrato. É reclamação geral, indicativo de greve de seus próprios funcionários... A Câmara precisa dar uma resposta e estamos na expectativa de que o presidente nos dê um posicionamento”, completou.
Na sessão de quainta-feira, segundo o vereador, ele e outros parlamentares devem insistir numa resposta por parte da Mesa Diretora da Câmara.
Para João Emanuel, no entanto, é preciso ter cuidado em aprovar uma Comissão que pode se mostrar infundada.
“Eu não sou contrário à CPI, porém não podemos ser genéricos. O vereador tem que especificar o que quer, para não banalizar as comissões parlamentares. Depois é aprovada e não acontece nada”, afirmou o presidente do Legislativo cuiabano.





