Welington Sabino, repórter do GD
| Reprodução/ Facebook
Diretor-executivo do Sindipetróleo, Nelson Soares diz que justificativas não sustentam aumento do imposto
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A decisão de recorrer ao Judiciário contra a medida tomada no dia 21 de dezembro passado para entrar em vigor já no início deste ano foi anunciada na manhã desta sexta-feira (11) pelo presidente do Legislativo, João Emanuel (PSD). Em meio à polêmica que se transformou o assunto causando a primeira crise entre o Legislativo e o Executivo na gestão Mauro Mendes (PSB), João Emanuel anunciou que, até o fim desta sexta-feira será apresentada uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para anular a majoração.
A ação conta com o apoio de diversas associações e sindicatos do comércio como a CDL Cuiabá e o Sindipetróleo, cujos representantes acompanharam a coletiva realizada no Legislativo.
Para o diretor-executivo do Sindipetróleo, Nelson Soares, as justificativas apresentadas pelo Executivo não são suficientes para manter o aumento do imposto. “Recentemente, a sociedade cuiabana teve que engolir ‘goela abaixo’ reajustes na ordem de 150% em 2011 e aumentos em 2012. Houve aumento absurdo na conta de energia, portanto aumentou a arrecadação com o a taxa de iluminação pública. Agora, surge mais um impacto nos custos dos contribuintes. Precisamos de critérios mais definidos para que os reajustes ocorram”, avalia Soares pontuando que este aumento preocupa ainda mais os comerciantes que tiveram seus lucros reduzidos com o impacto das obras de mobilidade urbana.
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