PSB Mauro Mendes irá rever contratos de indicados políticos na prefeitura de Cuiabá


  
Da Redação
Uma das principais medidas que serão de imediato adotadas pela equipe do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) a partir de amanhã, será a revisão de todas as nomeações dos ocupantes de cargos comissionados que em sua maioria foram indicações de caráter político. O problema é que não se consegue chegar realmente no número de cargos comissionados em toda a estrutura pública municipal que envolve não apenas a Prefeitura de Cuiabá, mas também empresas públicas e instituições. O número do Executivo é de 760 cargos, fora os das demais estruturas públicas da administração indireta.

Em 2012, o município consumiu R$ 502,1 milhões com folha de pagamento, uma média de R$ 38 milhões/mês contando o 13º salário. Já em 2013, os gastos com funcionalismo superam os R$ 609 milhões ou R$ 46,8 milhões/mês para um quadro de 15.688 funcionários, sendo 8.926 efetivos, 6.249 contratados, 760 comissionados só na prefeitura.
A decisão já foi tomada e será imediatamente comunicada após a posse dos novos titulares das 18 Secretarias Municipais e tem como meta dar um caráter mais técnico aos servidores de nível médio da administração de Cuiabá. “A idéia não é demitir por demitir, e sim preservar aqueles que demonstrarem capacidade técnica e comprometimento com a função”, disse um dos próximos assessores de Mauro Mendes, colocando a decisão como de gestão e de garantir esforços no sentido de fazer com que a máquina pública ande dentro das exigências do novo gestor.
O problema é que a grande maioria das indicações de cargos comissionados, em alguns casos de servidores de carreira, esbarra numa relação política, ou seja, os vereadores e partidos aliados são os que mais cargos comissionados tem na sua cota, o que pode provocar um conflito de interesse em início de novo mandato.
São desconhecidos da maioria da população o número de cargos comissionados que cada vereador tem nomeado no Poder Pú- blico Municipal, uma prática que dificilmente deixará de existir, mas que o prefeito Mauro Mendes (PSB) vai dar um maior polimento, ou seja, se for competente fica, se não cai fora e o pior de tudo, tem que dar expediente e trabalhar.
O problema não para por aí. Enquanto Chico Galindo que está saindo teve que administrar 19 vereadores, Mauro Mendes terá pela frente 25, um representante a mais do que a Assembleia Legislativa que tem 24 deputados que representam todo o Mato Grosso. Mais vereadores, representa maiores gastos e maiores compromissos, sendo que para votação de matéria simples haverá a necessidade de 13 votos, metade mais um, agora quando as matérias exigirem quórum qualificado serão necessários 16 votos, uma maioria de peso que pode se esfacelar com o processo da eleição da nova Mesa Diretora que promete fragilizar todos os lados na