Arruda tinha 1,5 mil filmes pornográficos, além de câmeras e demais equipamentos para produções. Entre as vítimas está enteada de 14 anos
O servidor público Patrick Ricardo de Arruda, de 28 anos, foi preso ontem de manhã por policiais da Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente sob acusação de produzir os vídeos pornográficos infantis, o que caracteriza pedofilia. Na casa dele, na rua Filinto Muller do bairro Duque de Caxias, os policiais apreenderam cerca de 1,5 mil vídeos pornográficos armazenados em seu computador. Desse total, 500 produzidos com crianças e 10 focavam as partes íntimas das vítimas.
Segundo os policiais, ele é acusado de produzir os vídeos usando um celular e uma filmadora. Os filmes estavam armazenados também num notebook que foi apreendido.
Eles explicaram que há 15 dias foi apreendido um HD furtado que continha material de pedofilia. Através de um exame minucioso, chegou-se ao proprietário que há cerca de seis meses teve a casa arrombada e dela, os bandidos levaram o computador.
A partir da identificação do proprietário, os policiais começaram a investigar o jovem que havia registrado queixa do arrombamento de sua residência e listado o computador.
Segundo os policiais, ao checar todo o conteúdo, descobriram cerca de cinco centenas de vídeos armazenados no computador. Patrick estava na casa e foi preso em flagrante. A quantidade de material apreendido impressionou os policiais.
Na casa, havia câmeras instaladas por todos os lados e que seriam usadas para gravar as enteadas dele. Uma das adolescentes que teve a privacidade invadida é enteada do suspeito. Ela tem 14 anos e existem imagens de crianças com até cinco anos. As vítimas ainda serão ouvidas na Delegacia. Todo o material, junto com o suspeito foram levados para a Delegacia.
Segundo os policiais, ele será autuado pelo artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente que prevê crime ao produzir, participar e agenciar a produção de pornografia infantil.
O crime é afiançável em R$ 50 mil e o suspeito poderá responder pelo crime em liberdade. Por cada vídeo de pornografia ele poderá ser condenado a quatro anos, os policiais calculam que ele poderá ter uma condenação de 2000 anos de prisão, além de 80 anos pelo crime de pedofilia.






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