O prefeito causa a impressão de que desconhece o valor da Cultura como fator de identidade de um povo
Mauro Mendes se calou sobre a escolha de um titular para a Secretaria de Cultura de Cuiabá. O silêncio parece estratégico para abafar uma das primeiras polêmicas envolvendo sua gestão antes mesmo de ela começar: a fusão das secretarias de Turismo e Cultura.
À época o anúncio foi feito pela equipe de transição enquanto MM descansava em férias. Diante dos protestos da classe artística, um segundo anúncio garantiu que o futuro prefeito estudaria melhor o assunto ouvindo inclusive o segmento. Os ânimos se acalmaram.
O tempo passou, os secretários municipais ocuparam suas pastas e algumas ficaram vazias, entre elas a Cultura. Tentando fazer do fato um ato despercebido a Secretaria Municipal de Comunicação distribuiu nota quinta-feira (24/01) informando que o prefeito Mauro Mendes completava sua equipe de secretários com a escolha de Carlos Brito – ex-deputado estadual para a pasta do Esportes.
O argumento ganha reforço ao lembrarmos que recentemente o secretário de Turismo, em pronunciamento público defendeu com todas as letras a fusão das pastas, sendo ele o titular do trabalho cumulativo.
Na ocasião ele elencou como vantagens a economia que a Prefeitura teria com instalação física, custeio e pessoal, pois, com a pasta única o espaço físico seria o mesmo para ambas. Outra intenção do secretário foi a de abocanhar o orçamento da Cultura, previsto até então em R$ 5 milhões para 2013. Disse tudo sem dizer nada e sem nenhuma cerimônia.
As declarações de Marcos Fabrício só serviram para engrossar o cordão dos que não tem sequer um mínimo de compromisso com a causa pública e mostram total desconhecimento de gestão, diretrizes, conceitos, sustentabilidade, raízes e o que é maior, a roda da economia movida pela Cultura, que representa uma tendência cada vez mais praticada no mundo.
Aos olhos dos calculistas, a Cultura talvez deva mesmo ser um apêndice de alguma outra secretaria. Muitos desconhecem suas reais atribuições, até porque em nosso país, por tradição, essa pasta é vista e explorada como moeda política de troca.
Os que conhecem o alcance social, econômico e político das políticas públicas dirigidas ao segmento Cultural não desprezam a área. Não é por coincidência nem por falta de prestígio que Janete Riva assumiu a Secretaria de Cultura do Estado.
fonte:turmadoepa.com.br






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