Abuso sexual:Pedreiro será investigado por estupro

Mulher afirma que foi ameaça pelo ex-companheiro, que segundo ela, abusou sexualmente das duas enteadas, uma de cinco e outra de quatro anos


Mãe das meninas afirma que flagrou o acusado com as calças no joelho e acariciando as vítimas
ADILSON ROSA
Da Reportagem

Preso acusado de ameaçar a esposa, uma mulher de 27 anos, o pedreiro A. F. S, de 41 anos, será investigado também por abuso sexual. Ele é suspeito de violentar as duas enteadas – uma menina de cinco anos e outra de quatro.

A ameaça ocorreu após a mulher suspeitar que o pedreiro abusou sexualmente das filhas dela. Ele foi autuado na chamada “Lei Maria da Penha”, mas deverá ser investigado pelo crime sexual, que ficará a cargo da Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente da Capital. A prisão ocorreu anteontem por volta das 21 horas na Praça do Caic do bairro Pedra 90, em Cuiabá.

Segundo os policiais, a mulher começou a receber várias ligações ameaçadoras do ex-marido após ela ter o expulsado de casa, há duas semanas, e levado as filhas para uma chácara, na zona rural da Capital. 



A ex-esposa, então, ligou para a Polícia pedindo ajuda. PMs de plantão a orientaram a marcar um encontro na praça do Caic, na região central do Pedra 90, em Cuiabá. Assim que chegou, o pedreiro foi preso e levado para o Plantão Metropolitano.

Conforme o relato da ex-esposa, na madrugada de segunda-feira (21), ela acordou e viu o marido com o short abaixado e beijando a filha dela de cinco anos. A garota ficou assustada e não sabia o que fazer naquele momento.

A mãe da menina, então, expulsou o marido porque suspeitava de abuso sexual por parte dele. A filha de quatro anos, então, disse também que estava sendo abusava pelo padrasto que a beijou dias antes.

“Para minha surpresa, ele (o pedreiro) estava abusando de minhas filhas desde junho antes da avó delas falecer. Ele esperava a avó dormir para abusar das meninas, colocando o dedo na vagina da mais velha”, disse a mãe.

Como o crime havia passado há mais de uma semana, o delegado plantonista entendeu que havia flagrante apenas do crime de ameaça, dentro da violência doméstica.

“Em relação ao abuso sexual, o caso será investigado pela Deddica, pois não havia tempo hábil para a prisão em flagrante”, explicou um policial plantonista. Com isso, mesmo preso, poderá ter a prisão preventiva decretada pelo crime sexual, caso as denúncias sejam confirmadas. 


Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=425252

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