POLICIA:ESTUPRO:FAB age de forma exemplar, expulsa e manda a julgamento soldados responsáveis por festa em que morreu uma jovem. Mas o Exército ainda não resolveu estupro de soldado ocorrido há mais tempo M

Monique Valéria: brincadeira com arma em dependências da FAB no Recife termina em morte (Foto: Polícia Civil do Estado de Pernambuco)

A farra de três soldados da Força Aérea Brasileira com três garotas num hotel de trânsito de oficiais da FAB no Recife, a 6 de julho passado, terminou muito mal: uma das garotas, Monique Valéria de Miranda Costa, de 20 anos, acabou sento morta com um tiro na cabeça disparado por outra jovem, Monique de Freitas da Silva, de 21 anos, que brincava com um revólver de um dos militares.

Agora, termina mal também para os três soldados, expulsos hoje da FAB por infringirem o Estatudo dos Militares e que ainda responderão a processo crime nas Justiças civil e militar pela morte de Monique Valéria. Bruno Lima, Eliedson Paulo e Gleidson Gonzaga entregaram hoje suas fardas a seu comandante e se submeteram a exames médicos, requisito para o desligamento.

Lamentável, terrivelmente lamentável que uma irresponsabilidade de jovens tenha levado à morte uma moça na plenitude da vida. Mas a FAB agiu rápida e corretamente, de forma exemplar: os fatos apurados, em menos de 2 meses os três soldados foram expulsos e agora poderão pegar cadeia, dependendo do inquérito e da Justiça.

Já o caso do estupro de um jovem soldado do Exército, dominado e violentado por quatro colegas, ocorrido num quartel de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ainda está sem solução, passados 3 meses e meio (ocorreu a 19 de maio).

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