Riva diz que ausência do governo exige investimentos no sistema prisional. Nova estrutura dará mais conforto aos presidiários e segurança à população
ITIMARA FIGUEIREDO - Assessoria da Presidência
A população de Juara, Região Norte de Mato Grosso, passou a contar com mais segurança pública, principalmente, os moradores do bairro São João/ Aeroporto. É que numa parceria entre Prefeitura Municipal de Juara, Ministério Público e Poder Judiciário, a cadeia pública do município foi ampliada, dando mais conforto aos 40 presidiários e segurança à população.
No evento, realizado nesta sexta-feira (12), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), ressaltou que o esforço conjunto é importante, contudo é muito pouco diante da grande demanda de investimentos que o setor exige. E atribuiu a culpa à ausência do Governo Federal nas políticas públicas voltadas ao social.
Riva destacou que, quando o governo falha na aplicação de recursos na Educação, por exemplo, é preciso investir no sistema prisional e na ressocialização de presos. “A sociedade tem feito muito mais do que deveria, além dos impostos que paga, participa de iniciativas como essa”, disse, ao parabenizar o Ministério Público Estadual pela ação, que reforçou o sistema de segurança dessa cadeia construída na gestão de Riva, durante o mandato de prefeito em 1983.
Para o parlamentar, essa área de políticas públicas eficientes aliadas à base familiar. Ou o setor não prosperará, já que há um grande déficit em todo o país por conta da superlotação dos presídios. Para se ter uma ideia, a cadeia de Juara tem capacidade para 26 presos, mas abriga 40.
Essa problemática foi abordada pelo secretário adjunto administrativo do sistema penitenciário, Clarindo Alves de Castro. Segundo ele, são 64 unidades com capacidade para 5.760 reeducandos, abrigando 12.100 pessoas. Ou seja, há um déficit de 100%. Em nível de Brasil, que é o quarto país em volume de reeducandos, o primeiro são os Estados Unidos, os dados também são alarmantes. São 500 mil presos num sistema com 300 mil vagas.
Castro ainda alertou sobre a média nacional de 250 mil presos para cada grupo de 100 mil pessoas. Mas, Mato Grosso preocupa por ter 300 mil. No entanto, o juiz de Direito, corregedor Wagner Plaza Machado Junior, destacou as melhorias. “Primeiramente, trabalhamos pela segurança do presídio. Depois será na ressocialização dos presos com a construção de duas salas de aulas e inserção dos cursos Nova Chance e de informática”. A partir de agora, os reeducandos terão pátio adequado para o banho de sol e a população mais segurança, com a construção do muro com passarela.
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