UIZ ACOSTA
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), voltou a defender, na manhã desta quarta-feira (03), o VLT como modelo ideal de transporte para Cuiabá e sustentou que existe um lobby comandado pelo Ministério das Cidades e pela Fifa (Federation Internationale de Football Association), gestora da Copa do Mundo de 2014, para tentar impor um modal de transporte na capital mato-grossense.
"Nem a Fifa e nem o Ministério das Cidades têm competência para impor um modal de transporte em Cuiabá, quem tem que decidir isso é a sociedade e, se houver determinação do governo do Estado em implantar o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) ele vai conseguir", disse o parlamentar progressista.
Riva lembrou que em Campo Grande (MS),que não será sede da Copa do Mundo de 2014 e Fortaleza (CE) que também sediará jogos do mundial, já estão em fase adiantada de implantação do VLT e não estão sofrendo nenhum tipo de pressão do Ministério das Cidades e nem da Fifa. "Nessas duas capitais ninguém foi tentar impor um modelo de transporte, então eu acho que nós temos de ser fortes e agir com determinação em defesa daquele modelo que acharmos melhor", argumenta.
O deputado defende que a escolha do modelo de transporte a ser adotado em Cuiabá seja feita de maneira transparente e com ampla participação dos segmentos sociais. "Eu quero que o modal seja escolhido em uma audiência pública ampla, onde alguém tenha conhecimento do BRT (Bus Rapid Transit) venha para explanar o que é o BRT, seus custos, seus benefícios e alguém que tenha conhecimento do VLT faça o mesmo e, que, em cima dessa audiência pública o governo tome uma decisão. Particularmente, sou defensor do VLT, mas, se for convencido na audiência de que o melhor para Cuiabá é o BRT, vou dar o braço a torcer, porém, sem fazer essa discussão, sem a participação das duas prefeituras (Cuiabá e Várzea Grande) e da sociedade, que vai ser realmente quem vai usar esse modal de transporte, seria um contra-senso decidir", sustenta.
CUSTOS
José Riva também questionou os valores que foram repassados à imprensa, de R$ 1,1 bilhão, para implantação do VLT, contra R$ 455 milhões do BRT. De acordo com ele, estudos técnicos mostram que o custo total da implantação do VLT não ultrapassa os R$ 700 milhões (fica em R$ 696 milhões). "Pode até ficar abaixo disso. Tenho orçamento em mãos feito por técnico conceituado (engenheiro Massimo Giovino Bianchi, diretor da Fiesp e diretor-executivo da empresa TTrans), que coloca inclusive uma margem de custo maior, então, está mais que provado que estão fazendo um lobby grande em torno do BRT e eu não acho que a Fifa nem o Ministério das Cidades têm que dar "pitaco" sobre qual modal de transporte é melhor para Cuiabá", completa o parlamentar.






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