A revelação deu um golpe mortal na campanha de Norris, a qual sofreu danos quando os comentários do candidato apoiando a “pedofilia clássica” foram republicados no começo deste verão.
Norris havia dito para a revista Magill numa entrevista de 2002 que ele não acredita numa lei de idade de consentimento para a atividade sexual, comentários que a entrevistadora chamou de “profundamente preocupantes”. De acordo com as reportagens, Norris confirmou essa convicção numa carta para seus apoiadores neste ano.
Norris havia dito para a revista Magill numa entrevista de 2002 que ele não acredita numa lei de idade de consentimento para a atividade sexual, comentários que a entrevistadora chamou de “profundamente preocupantes”. De acordo com as reportagens, Norris confirmou essa convicção numa carta para seus apoiadores neste ano.
A decisão de Norris de sair [da corrida presidencial] foi anunciada hoje em meio a revelações de que ele havia enviado uma carta de clemência para as autoridades de Israel em favor de seu ex-parceiro homossexual, Ezra Yizhak Nawi. Nawi havia sido condenado num tribunal israelense em 1997 pelo estupro estatutário de um rapaz palestino de 15 anos.
Em sua reportagem, o jornal Irish Independent disse que Norris continuou seu relacionamento com Nawi por quatro anos depois da condenação dele.
As revelações levaram três membros do Parlamento da Irlanda, Finian McGrath, John Halligan e Thomas Pringle, a retirarem formalmente o apoio que haviam dado ao senador.
As revelações levaram três membros do Parlamento da Irlanda, Finian McGrath, John Halligan e Thomas Pringle, a retirarem formalmente o apoio que haviam dado ao senador.
“O ofício do presidente deve estar acima de censuras. Por isso, depois de consultar meus apoiadores, decidi que seria impróprio eu apoiar a candidatura dele”, disse Halligan.
Dois dos assessores de Norris, a diretora de comunicações Jane Cregan e o diretor eleitoral Derek Murphy, também anunciaram sua demissão na semana passada, mas não quiseram dizer o motivo, de acordo com uma reportagem do Irish Times.
Numa declaração nesta tarde fora de seu lar em Dublin, Norris disse que não lamentou apoiar Nawi, mas confessou que agora se considera ter sido “injustiçado”.
“Não lamento apoiar e buscar clemência por um amigo, mas realmente lamento dar a impressão de que não tive suficiente compaixão da vítima do crime de Ezra”, disse ele.
“Aceito isso mais de uma década e meia depois quando analisei agora de novo a questão, e estou emocionalmente envolvido, quando não estou com medo de que Ezra poderia se suicidar, vejo que fui errado”.
Norris disse que “a divulgação da conduta vergonhosa [de Nawi] agora chegou até mim e está em perigo de contaminar outros próximos de mim tanto em minha carreira política quanto pessoal. É essencial que eu aja de forma decisiva agora para impedir esse processo negativo”.






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