Em programa de rádio, relator da Comissão de Decoro da Câmara defende sigilo dos trabalhos

Os vereadores Dr. João Mattos (PTB) e Chacrinha (PR) participaram ao vivo na manhã de ontem (28) do programa “A Voz do Povo”, da Rádio Sorriso.

João Mattos, relator da Comissão de Decoro que a Câmara criou para apurar se houve quebra de Decoro Parlamentar por parte dos vereadores envolvidos na Operação Decoro do Ministério Público Estadual (GAECO), foi questionado sobre o andamento dos trabalhos.

De acordo com o parlamentar, a comissão, que tem como presidente o vereador Paulo da Farmácia (PMDB) e membro Marilda Savi (PSB), têm trabalhado em média seis horas diárias ininterruptas na análise dos autos do processo.

Segundo ele, os trabalhos não estão sendo divulgados, mas estão acontecendo de forma bastante prudente. “Através de um acordo entre os membros da comissão ficou definido que não seriam feitos esclarecimentos ao público antes dos trabalhos serem concluídos. Manteríamos sigilo por uma questão de justiça e para a tranquilidade dos trabalhos”, explicou.

Conforme o relator, as oitivas devem começar na próxima semana.

O prazo para que a comissão encerre os trabalhos é de 60 dias e ao final um relatório será encaminhado para votação em Plenário. “O Plenário é soberano na decisão e cabe aos vereadores aprovar ou não o parecer da comissão”.

RETORNO - Chacrinha, que retorna aos trabalhos na sessão ordinária de segunda-feira (01.08), com o fim do recesso parlamentar, falou sobre uma visita que fez nesta semana ao Distrito de Boa Esperança.

Segundo o parlamentar, o objetivo foi fiscalizar a situação das estradas vicinais nos assentamentos e no distrito. “As estradas estão em boas condições, mas os moradores da comunidade estão reclamando que as obras de pavimentação do distrito pararam e o caminhão que molha as ruas está com problemas. Eles estão sofrendo muito com o excesso de pó desta época”, disse.

Questionado sobre o relacionamento com o Poder Executivo, Chacrinha queixou-se de que poucos de seus requerimentos foram atendidos até agora. “Temos muitos problemas no trânsito, por exemplo, que o secretário de Obras poderia tomar providências antecipadas e não esperar que vidas se percam para depois se fazer melhorias”, salientou.