A primeira sessão deste segundo semestre foi marcada com discursos dos parlamentares contra a administração de Silval Barbosa (PMDB)
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Da Reportagem
Os deputados estaduais elevaram o tom de críticas ontem ao governo do Estado. No primeiro dia de sessão após o recesso os parlamentares, reclamaram da falta de negociação com os grevistas e disseram que o “governo está travado”. Presidente da Assembleia, o deputado José Riva (PP) sugeriu que a sessão plenária de hoje seja suspensa para que todos possam ir ao governo solicitar soluções para as categorias em greve.
Riva lamentou que o governo não esteja negociando com os grevistas e pediu que o Executivo converse e resolva o problema. O deputado fez um pedido direto ao secretário de Administração, César Zílio, para que abra diálogo.
Além da situação da greve, há uma insatisfação geral com o andamento das demandas dos deputados. Todos têm dificuldade de conseguir resolver demandas e a liberação das emendas parlamentares.
O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) também reclamou das “promessas” do governador Silval Barbosa. Segundo ele, o Executivo anunciou, pela terceira vez, recursos para o hospital regional de Sinop, porém até agora o dinheiro ainda não foi investido.
Mesmo eleita por uma coligação de oposição ao governo, a deputada Luciane Bezerra (PSB) não se propôs a fazer oposição gratuita e contribui com a base de sustentação do governador. No entanto, ela reclama que, até agora, neste primeiro semestre de mandato, nenhuma indicação ou requerimento feito foi atendido. “Parece que o governo está engessado. E essa é uma insatisfação que não é só minha, vejo deputados da base também com reclamações. Nesses seis primeiros meses do ano parece que o Estado não andou, não avançou”, criticou a deputada.
Conforme a deputada, os secretários de Estado também parecem não dar conta de apresentar uma posição aos deputados. “Não parece falta de vontade, parece mais a falta de autonomia para decidir e determinar”, disse a deputada.
Para o deputado Carlos Avallone (PSDB), o governo está sofrendo com as “demandas reprimidas” dos últimos oito anos. “Ele renegociou salários com quase todas as categorias, porém há defasagem entre arrecadação e despesa. Tenho colocado essa preocupação com relação às contas do governo”, ressaltou o deputado.
Antes do recesso parlamentar, os deputados se reuniram com o governador e reivindicaram melhor atendimento e atenção por parte dos secretários para com os parlamentares. O presidente da Assembleia reclamou que muitos secretários não atendem ligação e nem têm a sensibilidade de retornar as ligações.






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