Desde que o prefeito Chico Galindo (PTB) encaminhou uma nova mensagem ao Legislativo com um projeto de lei que trata da criação da agência de regulação e concessão dos serviços de água e esgoto da Capital no último dia 22, o cenário da Praça Pascoal Moreira Cabral, sede da Câmara de Cuiabá, se transformou. O local foi reformado no ano passado com a missão de se tornar um dos principais cartões postais da cidade, mas a votação polêmica tem levado a população, tanto aqueles contrários como os favoráveis à concessão, a realizar manifestações todas as terças e quintas, quando são realizadas as sessões da Câmara.
Ao invés do obelisco e do marco do centro geodésico, o que mais chama a atenção de quem passa em frente à praça nesses dias é a quantidade de policiais que circulam no local, justamente quando uma das maiores queixas da população é a falta de segurança pública.
Nesta terça (30), quando foi votada a revogação da lei sancionada em julho, três viaturas da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam) da Polícia Militar estavam estacionadas em frente a entrada do Legislativo. Além disso, as dezenas de policiais militares e membros da guarda municipal ofuscavam os servidores da Sanecap que protestavam no local.
Na última quinta (25), para tentar impedir a votação, em regime de urgência especial, da nova lei, manifestantes de diversas entidades, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), estudantes, servidores da Sanecap, entre outros, montaram acampamento na praça. Barracas, faixas, bonecos e até um fogão se misturou aos monumentos do local. Na ocasião, além dos manifestantes e policiais, a segurança foi reforçada com uma equipe contratada pela Câmara.
No plenário, a situação é semelhante. As galerias são lotadas, de um lado, pelos defensores da concessão, de outro, pelos que lutam contra a medida e em ambos, por homens da Guarda Municipal que tentam conter os ânimos dos mais exaltados.
Por: Sissy Cambuim
Fonte: Rdnews
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