A investigação, divulgada pela Direcção Nacional De Saúde apurou que 68 por cento das situações correspondiam a negligência. Os maus tratos psicológicos correspondiam a uma taxa de 14 por cento, 10 por cento equivaliam a maus tratos físicos e os abusos sexuais apresentaram um valor de seis por cento.
«Com frequência, verifica-se que diferentes tipos de maus tratos coexistem na mesma situação», no entanto os núcleos só consideram a mais grave.
O relatório aponta os focos onde ocorrem mais situações de maus tratos, sendo que os técnicos da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) notificaram 34 por cento de todas as situações registadas no país e a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLTV) apurou outros 33 por cento.
Após a identificação dos casos 48 por cento foram encaminhados para entidades de primeiro nível de intervenção em matéria de infância e juventude, 40 por cento seguiram para as Comissões de Protecção de Menores e em 12 por cento dos casos os responsáveis consideraram que o processo devia seguir para o Ministério Público ou para um Tribunal, adianta a Lusa.
Os técnicos de intervenção de detecção de maus tratos a menores apontam que existem alguns pontos que deveriam ser revistos como a necessidade de «mais horas disponíveis para as actividades a nível de equipa», assim como seria importante «aprofundar conhecimentos em algumas matérias específicas, tais como o diagnóstico do mau trato, o enquadramento jurídico da intervenção, o fenómeno do abuso sexual, a gestão da confidencialidade, e a detecção precoce de sinais e sintomas».






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