Líder do governo na Assembleia não acredita nas supostas irregularidades da SEMA e descarta necessidade de CPI

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O deputado Romoaldo Júnior disse ainda que seria desagradável ver secretário e deputados se digladiando.

Frente à possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as concessões de licença para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o líder do governo na Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), descarta a necessidade e não acredita em possíveis irregularidades. 

A idéia de abertura de uma CPI foi levantada na Casa Legislativa, devido a inúmeras denúncias a respeito de sopostas autorizações ambientais fraudelentas. O deputado Sérgio Ricardo (PR), autor do requerimento, chegou a solicitar informações a Sema, cujas respostas ainda estão em fase de análise. 

Romoaldo Júnior informou, em entrevista à rádio Cidade Independente nesta quarta-feira (02.03), que amanhã (03.02) sentará com o secretário da Sema, Alexander Maia, para conversar sobre o assunto e tentar resolvê - lo sem que seja necessária a abertura da Comissão. "Seria desagradável ver secretário e deputados se digladiando".

 

No entanto, o presidente da AL/MT, deputado José Geraldo Riva (PP), já declarou que não acha a abertura de uma CPI o fim do mundo. “Têm chegado muitas denúncias consistentes de que o Estado não obedece ao princípio da isonomia, privilegiando empresários. A licença de uma PCHs pode ser viavél por um momento, mas depois não é mais viável. Recebi uma denúncia com três laudas, não tem como deixar isso de lado". 

 

Atualmente o requerimento da CPI possui 11 assinaturas. Porém, Riva quer ampliar o número de deputados favoráveis à Comissão, a fim de evitar que o possível recuo de alguns deles anule a CPI. "Já vi uma CPI dormir com 12 assinaturas e acordar com seis, a Casa não pode ficar desmoralizada. Temos que ter garantias de que as influências externas, que são muitos fortes, não vão derrubá - la".

 

 

 

por Gabriela Galvão/VG Notícias