Geller defende equalização urgente da dívida agrícola em Mato Grosso

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Geller defende equalização urgente da dívida agrícola em Mato Grosso

De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: ReproduçãoGeller defende equalização urgente da dívida agrícola em Mato Grosso
Além da defesa de mudanças no código florestal, cujo projeto deve ser votado ainda em março no plenário da Câmara dos Deputados, outro assunto que atormenta a bancada ruralista é conseguir colocar uma pá de cal na dívida agrícola dos produtores rurais de Mato Grosso junto, principalmente, aos bancos privados que financiaram a venda máquinas e implementos agrícolas.

Segundo estimativas preliminares feitas pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (FAMATO), o montante devido pelos sojicultores no Estado, que é o maior produtor de grãos do país, fica entre R$ 4 e 5 bilhões.

Estes dados ainda estão sendo fechados. Durante reunião realizada em fevereiro entre a Famato, o BNDES (Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o ministro da Agricultura , Wagner Rossi, ficou acertada a criação de um grupo de trabalho no BNDES que tem por objetivo fazer o cálculo exato da dívida.

De acordo com o deputado Neri Geller (PP/MT), com base nos valores devidos deve ficar acertado um acordo para por um fim definitivo no assunto. O problema da dívida ficou mais grave entre os anos de 2004 e 2006, quando houve perda de produtividade e as dívidas foram arroladas.

O deputado exemplifica que uma máquina, financiada em 2004 por R$ 400 mil, hoje, além de já estar sucateada, não vale metade do preço, enquanto a dívida do produtor com o financiamento beira os R$ 900 mil.

Para acabar com esta bola de neve, segundo Geller, é preciso que haja uma equalização da taxa de juros que está sendo cobrada dos produtores inadimplentes, atualmente de 13% ao ano, em média. Ele defende a intervenção do BNDES junto aos bancos privados para que a taxa fique entre 5 e 6%. A proposta da Famato, que conta com o apoio da bancada federal de Maro Grosso, é o Ministério da Agricultura cobrir o restante da dívida junto aos bancos.

“O produtor precisa se modernizar para produzir e pagar sua dívida, mas está devendo uma fortuna por um equipamento que não lhe atende às necessidades. Por isso, defendemos uma equalização urgente da dívida”, desabafou.

De acordo com o parlamentar, cerca de 75% dos devedores são pequenos e médios produtores rurais. Já existem 1,1 execuções judiciais contra estes produtores, além de outros muitos que estão conseguindo negociar com os credores e ainda não foram acionados.

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