CUIABÁ É RECORDISTA NA APLICABILIDADE DA LEI MARIA DA PENHA

Por: Sandra Carvalho e Edilson Almeia
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A própria MARIA DA PENHA, declarou para todo o BRASIL esta manhã (8/3/2011) em entrevista no programa ANA MARIA BRAGA, que Cuiabá é a cidade modelo de implementação da Lei 11340/2006 (Lei Maria da Penha) e reconheceu a relevância do trabalho pioneiro da Desembargadora Shelma Lombardi de Kato. 






O dado apresentado pela mulher que inspirou a Lei 11.340, à Lei Maria da Penha, em verdade, deve ser comemorado. Mas mostra a enorme distância que ainda existe para atingir os padrões toleráveis. Agressões e assassinatos continuam ocorrendo, mesmo o agressor sabendo que lei está muito mais rigorosa. Em Mato Grosso, por exemplo, duas mulheres morreram assassnadas em 12 horas, entre domingo e segunda-feira (06 e 07).

No bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande, Célia Regina Escapanário foi encontrada morta dentro de casa. Ela estava caída no chão e há indícios de que tenha sido envenenada. Na noite de domingo (6), Doraci Paula de Oliveira foi assassinada a tiros.

A violência em Mato Grosso ainda assusta. Somente no ano de 2011, já foram e fetuadas quase 800 medidas protetivas e instaurados 268 inquéritos policiais e que ainda não foi implantado o plantão de gênero na capital, por falta de efetivo, para execução do serviço, segundo a delegada Claudia Maria Lisita.

A atuação das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, tem ajudado a disseminar a cultura da não-violência contra a mulher. A ponto de estar atraindo a atenção de instituições de vários outros Estados. Exemplo é a cidade de Cachoeira Alta (GO), que estiveram este ano conhecendo o projeto “Questão de Gênero”. No ano passado, representantes do MP do Ceará e da Bahia também estiveram na capital, acompanhando o projeto.

Em Cuiabá, segundo a promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa, também será lançado no mês de março um projeto voltado para atendimento aos agressores. “Na maioria das vezes, mesmo agredida a mulher quer manter o vínculo com seu esposo. Daí a necessidade de também desenvolvermos um trabalho voltado para o agressor”, adiantou a promotora de Justiça.




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