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Paulo Dimas |
Volta Redonda
Passaram-se onze anos até que Luciana de Souza Coimbra soubesse sua verdadeira história. A menina de 13 anos acreditava ter sido abandonada pela mãe ainda quando era recém-nascida e seu contato com a família se restringia a algumas poucas visitas do pai. Até os seis anos, Luciana já tinha sido abrigada na casa de várias pessoas e, de lá para cá, vivia com uma família no bairro Candelária, em Volta Redonda.
A menina, que no primeiro momento relutou em saber que sua mãe a procurava, se transformou ao descobrir que foi retirada de casa pelo pai quando tinha dois anos. O homem teria fugido com o bebê sem deixar pistas.
O encontro entre mãe e filha aconteceu na Fundação Beatriz Gama, em Volta Redonda, no fim de semana. Emocionada, a menina afirmou que pela primeira vez na vida começava a saber o que é ter uma família.
- Meu pai sempre falava que não tinha condições de cuidar de mim e por isso sempre vivi na casa de outras famílias. Ele me via muito raramente e nunca me deu assistência nenhuma. As pessoas com quem morava me tratavam bem, mas não era uma família. É muito bom poder saber a verdade e ter a chance de aproveitar esta oportunidade - disse Luciana, antes de retornar com a mãe para sua verdadeira casa, no interior de Minas Gerais.
Histórico
Em novembro do ano passado, o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) recebeu uma denúncia envolvendo violação de direitos da criança e do adolescente e iniciou um relatório sobre o caso. Já em fevereiro, depois de um levantamento preliminar, as informações foram passadas para o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
- Investigávamos o caso quando constatamos o abrigamento irregular. Em seguida, entramos em contato com o Conselho Tutelar - afirma a psicóloga do Creas, acrescentando que, com alguma insistência, conseguiram que Luciana informasse o nome completo de seus pais.
Com o nome em mãos, conselheiros tutelares e funcionários do Creas buscaram mais informações e conseguiram descobrir a cidade onde a mãe - Roseli Marques, 29 anos - morava.
- Liguei para o Conselho Tutelar de Eugenópolis e a conselheira de lá quase não conseguiu acreditar que tínhamos encontrado a menina que eles procuravam - lembrou.
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- Depois de anos pensando que minha filha estava morta, me contaram que ela e o pai viveram um tempo em Raposo, distrito de Itaperuna, e depois se mudaram para Volta Redonda. Procurei o Ministério Público e fui informada de que eu deveria contratar um detetive particular, já que eles só poderiam atuar se eu tivesse o endereço completo, então pedi ajuda ao Conselho Tutelar - contou.
Alessandra de Oliveira, conselheira tutelar de Eugenópolis, informou que tentou localizar a menina através de alguns contatos com escolas de Volta Redonda e até com o próprio Conselho Tutelar de Volta Redonda, mas não obteve retorno. "Foi uma grande surpresa saber que a menina tão procurada pela mãe havia sido encontrada", comentou.
A mãe, que não tinha nenhuma foto de Luciana, guardava apenas a lembrança dos olhos verdes da menina.
- Perguntei sobre os olhos da minha filha para ter certeza que era ela. Não há como explicar a sensação de felicidade que foi. Agora, consegui encontrá-la e não vejo a hora dela conhecer seus irmãos [duas meninas e um menino] - disse a mãe.
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