Alertar jovens para perigos escondidos e aliciamentos

«Hoje em dia estamos muito a ver concursos para jovens, para artistas, para modelos, a que os jovens são muito sensíveis e que podem esconder toda uma série de atracções para os jovens, que ficam desintegrados e muitas vezes no estrangeiro», alertou Felisberto Almeida.
Prevenir comportamentos de risco, resultantes do abandono precoce da escola por parte de alguns alunos para trabalharem no estrangeiro e alertá-los para os perigos desses actos (pois muitas propostas são enganadoras e escondem perigos) foi o objectivo de uma conferência intitulada “A Migração Ilegal e Tráfico Humano”, que decorreu, ontem, na Escola Secundária Jaime Moniz, dirigida a alunos dos cursos tecnológicos do 12.º ano.
Felisberto Almeida, ex-director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na Madeira, afirmou que o objectivo da iniciativa é combater o abandono escolar (o ensino profissionalizante é mais vulnerável ao abandono e à tentativa de emigração, face às actuais condições económicas) e munir os jovens com uma série de conselhos para que «possam mais robustamente resistir às atracções». O também ex-conselheiro para a Imigração na Embaixada de Portugal na Roménia sublinhou que atrás da imigração ilegal «acontecem às vezes coisas muito piores», como por exemplo o aliciamento para o tráfico sexual e outras situações «gravíssimas» para os jovens.
Alertou também para os castings, os quais, muitas vezes, «escondem situações que não são as mais cordiais». «Hoje em dia estamos muito a ver concursos para jovens, para artistas, para modelos, a que os jovens são muito sensíveis, e que podem esconder toda uma série de atracções - quase que me atreveria a dizer fatais - para os jovens, que ficam desintegrados e muitas vezes no estrangeiro», frisou, acrescentando que «muitas vezes estes jovens são aliciados, são depois triados, escolhidos e depois pura e simplesmente entram num mundo para o qual não estavam preparados nem ninguém quer que eles entrem, que é o mundo por exemplo da exploração sexual, do tráfico do trabalho, o mundo quase da escravatura, e muitos deles saem dos bancos da escola directamente».

Por vezes, os jovens nesta idade (18-20 anos) e nesta fase do ensino querem seguir o seu próprio caminho e estão relativamente abertos e sensíveis a novas experiências e a novas perspectivas, sendo que, por trás das mesmas, «muitas vezes escondem-se situações muito más», avisou, acrescentando que aqui na Madeira já há pelo menos três ou quatro pessoas que foram vítimas de situações dessas no estrangeiro.

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