CONVITE DO PT NACIONAL Emanuel propõe Márcia Pinheiro para governo após Maria Lúcia desistir de candidatura

 

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O prefeito Emanuel Pinheiro e sua esposa Márcia são afastados do Palácio Alencastro

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou nesta terça-feira (26) que a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, desistiu de disputar as eleições ao governo do estado de Mato Grosso contra o atual governador Mauro Mendes (União Brasil). 

Maria Lúcia alegou questões particulares e declarou que não será candidata durante reunião entre a federação formada por PT, PCdoB e PV e o próprio prefeito Emanuel, que tenta coordenar a chapa de oposição a Mauro. 

"O senador Carlos Fávaro declinou da candidatura dele e a federação em peso convocou um dos melhores e maiores quadros deste estado que é a ex-reitora Maria Lúcia, filiada ao PCdoB, para liderar o processo como pré-candidata, a reitora declinou da missão por motivos pessoais e familiares que lamentamos mas que não nos cabe julgar", afirmou Emanuel

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Por conta da desistência, a federação se reuniu em Brasília com a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, e o nome da primeira-dama Márcia Pinheiro passou a ser discutido. 

"Eles convidaram, com aval da nacional, a primeira-dama para ser candidata pela federação e eles vieram até mim pedindo se eu apoiaria essa candidatura", afirmou Emanuel. 

Eles [políticos presentes na reunião] perceberam e ficaram admirados com a boa articulação e a desenvoltura da Márcia, inclusive o próprio presidente Lula havia comentado isso com eles, quero ligar para o deputado Neri Geller para conversar com ele e Fávaro, primeiro para explicar a situação, porque o Neri vinha condicionado a primeira-dama como suplente", completou Emanuel. 

Apesar do convite, Emanuel alega que ainda deve ouvir sua família e o presidente do MDB, Carlos Bezerra, sobre a candidatura da federação. 

Outro ponto a ser solucionado, segundo Emanuel, seria a posição de Neri Geller (PP) e Carlos Fávaro (PSD) dentro dessa chapa. Segundo o prefeito, o senador e o deputado federal precisam decidir se vão ser aliados da federação e do grupo de oposição ou se vão subir no "palanque aberto" proposto pelo governador Mauro Mendes. 

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