Presidente rebate Pinheiro, prega paz e diz não temer criação de CPIs
Valérya Próspero
Conforme João Emanuel, ao contrário do que o petebista afirma, uma das 28 emendas aprovadas pelos vereadores permite que o prefeito faça remanejamento orçamentário de 0,5% e não 5%, como o vereador alegou. As emendas da LDO foram aprovadas num “pacote” na Câmara, ou seja, elas não foram analisadas individualmente nas sessões.
Quanto às outras CPIs “em estudo”, que poderiam complicar a vida de João Emanuel com denúncias referentes à época em que ocupou a secretaria de Habitação, assim como irregularidades relacionadas ao uso e ocupação do solo e grilagens de terras, o social-democrata diz estar tranquilo. “Minhas contas foram aprovadas no Tribunal de Contas e a resposta para meu trabalho na secretária veio nas urnas, no número de votos”, pontua.
Para ele, essa é uma tentativa de intimidar o grupo devido à implantação da CPI do Maquinário, que vai investigar o aluguel de máquinas licitado pela prefeitura no valor de R$ 9 milhões. “Agora, qualquer ação após isso é tentativa de nos intimidar”, dispara.
Bate-boca
João Emanuel afirma as discussões na sessão de hoje, na qual o vereador Dilemário Alencar (PTB) chegou a classificá-lo como ditador, são apenas situações do gênero e que não vão acontecer novamente. Os vereadores teriam se comprometido a levar os discursos apenas para o campo técnico. Para ele, Dilemário teve apenas um lapso ao se manifestar de forma agressiva e dizer que ele queria instituir o AI-5 na Câmara.





