Prefeito Mauro Mendes diz que 'oposição faz parte da democracia'


Redação do GD
Marcus Vaillant
Sobre CPI do Máquinário Mendes diz ter 100% de convicção de que tudo foi feito dentro da legalidade
Prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) chega ao segundo semestre em seu primeiro mandato eletivo e se torna alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Depois de um relacionamento embativo com a Câmara Municipal, conquistou apoio da maioria dos parlamentares e avalia o resultado do trabalho.
Qual avaliação o senhor faz dos primeiros sete meses de mandato?
Nos primeiros seis meses tivemos algumas prioridades. Uma delas era a de criar uma cultura de ordem na cidade e fazer um choque de ordem na própria administração. Fizemos isso quando enfrentamos a questão do estacionamento em local proibido, quando tivemos a coragem de cobrar dos 500 maiores devedores e colocá-los na Justiça, quando fizemos o recadastramento dos servidores, identificamos fantasmas, demitimos e temos feito isso no dia-adia em várias áreas da administração. Colocar ordem na cidade é dar respeito ao dinheiro do contribuinte e entregar mais resultados para a população.
No primeiro semestre, a relação com a Câmara foi marcada por embates, com a oposição se sobressaindo. Agora o cenário já se mostra diferente, com a maioria da base consolidada. O que muda para sua gestão?
Temos a tranquilidade de ter maioria dos vereadores, não do nosso lado, mas do lado de Cuiabá, fazendo o que é bom para a cidade. Ter oposição faz parte da democracia. Respeito a todos na Câmara, respeito o trabalho do Legislativo, mas espero que nenhum deles faça oposição para aquilo que é bom para Cuiabá.
Como o senhor avalia a instalação da CPI do Maquinário?
Com absoluta tranquilidade. Tenho 100% de convicção de que tudo foi feito dentro da legalidade e os resultados estão nos bairros onde tem ruas que há quase cinco anos não eram patroladas e estão recebendo cascalho e patrolamento. O Ministério Público já investigou todo o procedimento, emitiu um laudo com 12 páginas e optou pelo arquivamento por não ter encontrado nenhuma irregularidade. Se a Câmara também quer investigar, não tem problema nenhum. Eles podem investigar e nós não temos nada contra isso.
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