PR marca reunião para dia 24, mas vai esperar decisão de Maggi sobre governo

Jonas Jozino e Rubens de Souza
Da Redação

Ainda na indefinição se o senador Blairo Maggi será ou não candidato ao governo do Estado em 2014, o Partido da República – PR – se reúne no dia 24, próximo sábado, em Cuiabá. O encontro não será para pressionar o ex-governador a disputar o Governo, mas para avaliação do momento político e as perspectiva do PR para as eleições.
 
O deputado Emanuel Pinheiro confirmou a reunião e garantiu que todas as principais lideranças estarão em Cuiabá para um grande debate. Assim, estão confirmadas as presenças do senador Blairo Maggi, do presidente estadual do partido, deputado federal Wellington Fagundes e de todos os que tem cargos eletivos no Estado. “Será um encontro amplo para o debate do momento e avaliação daquilo que podemos seguir daqui para frente, com ou sem o senador Maggi na disputa”, disse.
 
Emanuel disse que o encontro é da liderança e com portas fechadas. Segundo ele, a discussão será discutida em dois projetos: o da candidatura de Wellington ao Senado e o de Blairo Maggi ao comando de Mato Grosso. 
 
Os republicanos ainda acreditam que o ex-governador possa oficializar sua candidatura ao governo. “Maggi não disse nem sim nem não quando do último encontro. Portanto, sua postura ainda é de neutralidade. Vamos conversar sobre isso”, disse um republicano. Um assessor do diretório estadual foi mais além ao lembrar que o encontro da próxima semana pode não ser tão decisivo assim. Segundo ele, o PR tende a manter a aliança com o PMDB do governador Silval Barbosa. 
 
Partindo desta posição, Maggi estaria esperando o conjunto de obras de mobilidade urbana em Cuiabá e de outras em rodovias estaduais para ver se Silval cresce a ponto de ter boas chances de vencer a senatoria. “Se o quadro mudar, o que é esperado a partir das próximas inaugurações de obras, a possibilidade de vitória de Maggi no primeiro turno também crescer. Então, talvez seja necessário aguardar mais um pouco para a tomada de posição”, defende o assessor.
 
A análise do senador sobre o quadro geral da política no Estado, norteará sua decisão. Wellington vem trabalhando a construção de seu projeto ao Senado, mas poderá rever o projeto caso seja esse o entendimento da maioriados republicanos.