"O êxodo rural acontece justamente por falta de expectativas promissoras de subsistência no campo. E quem vive da labuta diária na enxada sabe disso. Por outro lado, muitos já visualizam se formar em cursos que os tornem tecnicamente preparados para trabalhar em suas propriedades e ganhar maior independência produtiva, com melhor qualidade e em maior quantidade. Principalmente os jovens, sempre imbuídos de entusiasmo para vencer. A Escola Agrícola do Aguaçu pode oferecer isso".
Machado ainda informou que já esteve em reunião com os comunitários de Aguaçu para discutir quais seriam as formas mais viáveis de sensibilizar o Executivo sobre esse assunto. "Iniciamos uma rodada de discussões. Mas ´pretendo voltar outras vezes mais. E enquanto a Prefeitura não atender esse pleito, continuarei cobrando. Conforme salientei, o distrito do Aguaçu necessita muito dessa escola, infelizmente abandonada há anos, com toda a estrutura física depredada. A parte patrimonial, em termos de móveis e equipamentos elétricos e hidráulicos, os ladrões já levaram".
O vereador diz não entender por qual motivo nenhum gestor do Palácio Alencastro atendeu essa reivindicação dos moradores do Aguaçu até agora. "Capacitar os trabalhadores do campo com cursos que possibilitem a melhoria da produção seria uma de suas utilidades. Mas ela {escola} tem capacidade para desenvolver também uma gama de atividades sociais de grande valia para a comunidade daquele distrito".
A instituição tem capacidade para comportar até 300 alunos, informou o parlamentar do PSC. "Em sua maioria, é gente dali mesmo, do Aguaçu, Guia e adjacências. Está faltando interesse dos gestores que passaram pelo Alencastro para que essa unidade volte a ser presença útil na região. Tenho esperanças de que a atual administração se empenhe para atender este apelo comunitário".
O parlamentar também solicitou a finalização asfáltica do trecho que liga o Aguaçu à rodovia (MT 401) e, consequentemente, a Cuiabá. "Falta um pequeno trecho para que isto aconteça, menos de três quilômetros. A população tem sofrido problemas sérios de saúde ao enfrentar a massa poeirenta nos seus deslocamentos. Sem falar no pó de cimento que se acumula à poeira natural. Levanta voo fácil quando qualquer carro passa por ali".
João Carlos Queiroz Secom/Câmara