Mais uma vez, o vereador Oséas Machado, do PSC, usou a tribuna do Parlamento cuiabano para tentar sensibilizar o Executivo local a concluir o asfaltamento do restante do trecho que liga a MT-401 ao Aguaçu. Conforme Oséas, os moradores do distrito estão sendo penalizados por ter que enfrentar poeira densa ao transitar pela área. O desabafo do parlamentar foi feito ontem (13-08) cedo, e mereceu apoio dos colegas da Casa de Leis.
"Quero crer que providências urgentes serão tomadas pelo Palácio Alencastro. Mesmo porque não dá mais para adiar a conclusão dessa malha asfáltica ao Aguaçu. Nesses quilômetros faltosos, armazenou-se uma poeira fina, tipo cimento, bastante prejudicial à saúde. Muita gente tem se queixado de dores no peito, tosses, problemas respiratórios em geral, decorrentes da intoxicação pulmonar. Essa poeira "flutua" fácil a cada carro que passa no local, e quem sofre mais são os pedestres, ciclistas, moradores da área. No final, a camada "aterrissa" nas áreas adjacentes nos três quilômetros rumo ao Aguaçu".
Além do asfalto, Oséas tem mobilizado lideranças comunitárias da região a formarem um grupo de trabalho pró-reativação e operacionalização da Escola Agrícola do Aguaçu, patrimônio sob a 'responsabilidade da Prefeitura', abandonado há anos e sucateado por vândalos e ladrões.
"Tenho estado lá e debatido essa questão da escola com as lideranças comunitárias. Todos querem que ela retome suas atividades, capacitando os jovens na área rural. Isto significa maior produtividade e qualidade mais aprimorada dos produtos que o Aguaçu produzirá futuramente. Mas, para isto acontecer, o município precisa soerguer esse núcleo educacional rural, reformando-o e mobiliando-o. Muitos gestores prometeram isso, mas nada aconteceu ainda".
João Carlos Queiroz Secom/Câmara