Caso é investigado; outra criança que comeu o alimento segue internada
Por: Ana Paula Duarte/ Com informações Nova News
No último sábado (17), uma criança de três anos e meio veio a óbito, segundo a família, após comer uma pizza e passar mal na cidade de Nova Andradina. Após adquirir o produto em um bar da cidade, a família teria levado o alimento para casa, onde o casal, na companhia do menino e de sua irmã de onze anos, o teriam consumido.
Pais e filhos teriam ingerido uma pizza que continha palmito em sua receita, o que, na opinião dos familiares, pode ter provocado o mal estar. Após ingerirem o alimento, por volta das 21h, o garoto Carlos Eduardo teria se queixado de dores abdominais.
A criança foi encaminhada ao Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, onde teria recebido atendimento médico e sido liberada por volta da 01h da manhã de sábado (18). Às 06h da manhã, o menino teria pedido à mãe um copo de leite.
Após tomar o produto, ele voltou a passar mal e foi novamente socorrido até o HR, onde veio a óbito por volta das 15h. Segundo a família, a irmã do garoto, que também comeu o alimento se sentiu mal e permanece internada em observação.
Em contato com a Polícia Civil de Nova Andradina, o delegado responsável disse ter conhecimento do fato e que as investigações se concentrarão, no primeiro momento, em exames laboratoriais que devem indicar o motivo do mal estar da criança. "Ainda é cedo. Vamos aprofundar o caso, ver os laudos, e tomar todas as providências necessárias" disse o policial.
Agentes da Vigilância Sanitária teriam ido até o estabelecimento comercial onde o alimento teria sido adquirido e recolhido amostras dos produtos utilizados na preparação da pizza.
O corpo da criança passou pelo velório municipal e foi sepultado no cemitério local na tarde deste domingo (18). Além de indignados com a morte da criança, familiares, que seguem com a outra filha internada, se mostraram preocupados em relação a possível demora nos resultados do exame que comprove a causa da morte do bebê.
Em contato com o HR, a diretora de atenção e saúde, Leide Espíndola, disse que está aguardando todos os requisitos necessários para se pronunciar. Segundo ela, existe sim urgência no resultado do exame, porém a competência seria do laboratório para onde o material foi encaminhado.
A família não permitiu a divulgação de imagens do garoto, bem como, as informações sobre o quadro clínico da filha, que segue hospitalizada, são mantidos em sigilo. Apenas familiares têm acesso às informações.