Defesa de Marcos Colli, acusado de pedofilia, alega falta de acesso a provas e consegue suspender audiência


A audiência de julgamento de Marcos Colli, acusado de estupro de vulnerável, foi suspensa na tarde desta quinta-feira (22). A juíza Zilda Romero atendeu o pedido do advogado Mateus Vergara, que alegou cerceamento de ampla defesa do acusado.
Em entrevista coletiva, o advogado declarou que seu cliente não teve acesso às provas produzidas pelo Ministério Público (MP) para apresentação da denúncia, que seriam os vídeos e fotografias dos abusos que teriam sido cometidos pelo ex-presidente do Partido verde e assessor parlamentar afastado da Câmara Municipal.
No início da audiência, por volta das 13h, a solicitação não havia sido acatada. Porém, por volta das 17h a decisão da juíza teria sido reformulada. As três vítimas no caso, crianças com idades entre cinco, oito e 11 anos, já teriam sido ouvidas. Elas ficaram em uma sala separada, junto a uma psicóloga. As imagens dos depoimentos foram transmitidas em tempo real através de uma videoconferência.
A imprensa não foi autorizada a acompanhar o julgamento.

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