Criança raptada no interior de SP é encontrada pela polícia em casa de tarô


Uma denúncia anônima de um casal que havia percebido a movimentação na casa levou a polícia ao local e criança já está com a família


PUBLICADO EM 22/08/13 - 18h30
DA REDAÇÃO

Foi encontrado na tarde desta quinta-feira, o bebê que havia sido raptado na terça em um shopping de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo. A criança estava em uma casa de tarô na área central da cidade. 

Sete pessoas que estavam no local, inclusive a principal suspeita de ter levado o bebê, foram presos e encaminhados à delegacia. Uma denúncia anônima de um casal, que havia percebido a movimentação na casa, levou a polícia ao local. A família foi avisada e uma avó do bebê foi ao distrito policial para acompanhar o neto.

Relembre o caso

Na noite de terça-feira um recém-nascido, de 22 dias, foi levado da mãe de dentro do Tivoli Shopping, em Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo na noite dessa terça-feira, 20. A mãe do bebê tem 15 anos e foi dopada por uma mulher que se aproximou da família durante a gravidez dizendo ser de uma organização não governamental (ONG).

A avó do bebê Gabriel, Solange Barbosa, de 34 anos, afirmou à Polícia Civil que a suposta autora do roubo se apresentou para a família no quinto mês de gestação da nora dizendo que trabalhava em uma ONG de apoio à adolescentes grávidas. No dia do desaparecimento do bebê, ela afirmou à vítima que tinha conseguido um médico para o recém-nascido que tem problemas no coração, em Americana, cidade vizinha. A avó disse à polícia que suspeitou do convite e foi junto com a nora e um filho de 9 anos irmão do pai do bebê.

A mulher teria dito então que a consulta havia sido desmarcada e que ela pagaria um lanche para a adolescente. Solange então sugeriu que elas fossem ao shopping, onde ela trabalha. Para a polícia, a avó afirmou que se afastou da nora, do neto e do filho, que ficaram com a suspeita. Ela teria dado dinheiro para que o menino fosse ao fliperama do shopping e dopado a adolescente. Quando a avó retornou, a nora estava passando mal. A mulher e a criança não estavam mais no local. Para a polícia, Solange disse que a suspeita usava peruca preta e lentes verdes.