Processo contra o ex-prefeito de Realeza, no Paraná, está em segredo de justiça Do R7, em Brasília
O assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, Eduardo André Gaievski pediu afastamento das funções, segundo comunicado do órgão, neste sábado (24). Ele é acusado de estupro de menores quando ainda era prefeito em uma cidade no interior do Paraná, de acordo com informações do site da Veja.
Em nota, a Casa Civil informou que o funcionário ficará longe de suas funções “até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações”.
A Justiça de Realeza (PR) decretou nesta sexta-feira (23) a prisão preventiva do servidor. De acordo com o site da revista, Eduardo oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.
O R7 apurou que existem dois processos criminais contra ele, abertos em 2011, no TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná). Mas, como o trâmite está em segredo de Justiça, os detalhes sobre as acusações não foram divulgadas no site do TJPR.
Eduardo Gaievski foi prefeito do município distante 540 km de Curitiba entre 2005 e 2012 e ocupa o cargo de assessor especial desde janeiro, quando foi convidado pela ministra Gleisi Hoffman. Na pasta, o assessor coordena programas sociais ligados a menores: combate ao crack e construção de creches.
A Veja o assessor negou as acusações de estupro e atribuiu as denúncias a adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra, possível candidata ao governo do Paraná. Segundo Gaievski, ele também sofre retaliação de integrantes do Ministério Público denunciados por ele enquanto era prefeito de Realeza.