Após 10 dias de assalto à residência, Saad insinua interesse político
Tarso Nunes e Glaucia Colognesi
O vereador explica que a invasão aconteceu durante o dia e que não tinha ninguém na casa. Só quando ele e a esposa chegaram à residência constataram o arrombamento. “Quebraram 4 portas para invadir”. Depois do ocorrido, a mulher do tucano foi à delegacia lavrar um boletim de ocorrência.
Para Saad, quem entrou em sua casa sabia o que queria e foi a mando de interessados em eliminar os documentos para a criação da CPI. O vereador, no entanto, afirma que não guarda documentos em sua residência. Nos bastidores, a exposição do assalto vir à tona apenas 10 dias após o acontecimento é apenas uma forma de criar factóide para tentar envolver, mesmo que de forma indireta, o secretário municipal de Saúde, Kamil Fares (PDT).
Saad tem se destacado por apresentar denúncias contra o secretário, como no caso de nepotismo que culminou na exoneração da nora e da enteada de Kamil. O vereador chegou a falar em funcionário fantasma na pasta da Saúde. Desta vez, o tucano denunciou que a filha da deputada Luciane Bezerra (PSB) não poderia ser funcionária pública, pois haveria incompatibilidade nos horários da faculdade e do trabalho. A deputada, por sua vez, afirmou que a filha trabalha e estuda, mas que isso não prejudicaria a sua função na pasta.