Após 10 dias de assalto à casa, vereador alega interesse político



Após 10 dias de assalto à residência, Saad insinua interesse político

Tarso Nunes e Glaucia Colognesi

Rodinei Crescêncio
Rodinei Crescêncio -- Vereador Ricardo Saad (PSDB)
Vereador Ricardo Saad (PSDB)
   O vereador por Cuiabá Ricardo Saad (PSDB) acredita que o assalto em sua residência, ocorrido sábado (17), teve fins políticos. O parlamentar afirma que só foi anunciar que apresentaria o requerimento para instauração da CPI da Saúde, na semana do dia 12, antes de sua casa ter sido arrombada. “Objetos eletrônicos não foram levados. Estavam atrás de documentos”, enfatizou o tucano em plenário desta terça (27).
   O vereador explica que a invasão aconteceu durante o dia e que não tinha ninguém na casa. Só quando ele e a esposa chegaram à residência constataram o arrombamento. “Quebraram 4 portas para invadir”. Depois do ocorrido, a mulher do tucano foi à delegacia lavrar um boletim de ocorrência.
   Para Saad, quem entrou em sua casa sabia o que queria e foi a mando de interessados em eliminar os documentos para a criação da CPI. O vereador, no entanto, afirma que não guarda documentos em sua residência. Nos bastidores, a exposição do assalto vir à tona apenas 10 dias após o acontecimento é apenas uma forma de criar factóide para tentar envolver, mesmo que de forma indireta, o secretário municipal de Saúde, Kamil Fares (PDT).
   Saad tem se destacado por apresentar denúncias contra o secretário, como no caso de nepotismo que culminou na exoneração da nora e da enteada de Kamil. O vereador chegou a falar em funcionário fantasma na pasta da Saúde. Desta vez, o tucano denunciou que a filha da deputada Luciane Bezerra (PSB) não poderia ser funcionária pública, pois haveria incompatibilidade nos horários da faculdade e do trabalho. A deputada, por sua vez, afirmou que a filha trabalha e estuda, mas que isso não prejudicaria a sua função na pasta.
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