Adail Pinheiro diz à CPI da Exploração Sexual de Crianças que nunca abusou de menores


Adail depôs hoje na CPI e negou envolvimento com uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas
O prefeito de Coari (município a 370 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro, foi ouvido nesta terça-feira, dia 27, às 10 horas, em Brasília, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados. O depoimento foi reservado.

Durante quase todo o depoimento, que durou cerca de 4 horas, Adail permaneceu calado. Embora a CPI tenha exibido conversas gravadas pela polícia com autorização da Justiça, na qual Adail aparece "encomendando" menores para orgias sexuais, o prefeito de Coari negou que tenha envolvimento com uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas.

Após prestar depoimento, ele disse à imprensa que está sendo vítima de calúnia por parte de adversários políticos e inimigos pessoais.

Ontem à tarde, a CPI ouviu, reservadamente, servidores e ex-servidores da Prefitura de Coari. São eles: a ex-secretária de Ação Social Maria Lândia Rodrigues dos Santos; o ex-secretário de Administração Adriano Teixeira Salan; Haroldo Portela de Azevedo, ex-assessor do prefeito; os servidores da prefeitura Anselmo do Nascimento dos Santos e Elias Nascimento dos Santos.


Entenda o caso de Coari


Adail Pinheiro é acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. Ele começou a ser investigado pela Polícia Federal (PF) em 2006, por suposto desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassados ao município. 

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