Vereador em Várzea Grande não se desculpa e é expulso do DEM


Victor Cabral

-- Vereador Leonardo Mayer
Vereador Leonardo Mayer
   Por não pedir desculpas ao DEM pelo fato de ter votado e composto a chapa que elegeu Waldir Bento (PMDB) como presidente da Mesa Diretora da Câmara de Várzea Grande, o vereador Leonardo Mayer (DEM) foi expulso da sigla nesta segunda (25). Os parlamentares João Tertuliano e Valdemir Bernardino, ambos democratas, também foram acusados de infidelidade partidária, mas foram absolvidos.
   De acordo com o presidente do DEM de Várzea Grande, Paulo Leite, os outros dois vereadores foram inocentados, por unanimidade (cinco votos), porque se desculparam com a agremiação. “Eles procuraram o partido durante o processo de expulsão e reconheceram o erro, diferente do Leonardo”, detalha Leite. A expulsão de Leonardo, também por unanimidade, não impede o parlamentar de continuar exercendo a função na Câmara.
   Isso ocorre porque o vereador ainda pode recorrer da decisão no diretório estadual ou na Justiça Eleitoral. Caso a condenação seja permanente, quem assume a cadeira de Leonardo é o primeiro suplente, José Carlos de Freitas (DEM), que já foi deputado estadual. Ainda segundo o presidente da sigla, os três vereadores descumpriram a orientação estabelecida, tendo em vista que a legenda é oposição do prefeito, Walace Guimarães (PMDB), mesmo partido do presidente da Mesa. “O DEM questiona a eleição do prefeito, não é coerente os vereadores apoiarem o candidato adversário”.
   O Democratas disputou o cargo majoritário na última eleição em chapa única. Com a derrota da candidata Lucimar Campos, o partido entrou com pedido de anulação da eleição. Eles alegaram fraude no processo eleitoral. Os advogados Antonio Carlos Kersting Roque e Garcez Toledo Pizza protocolizaram junto à 49ª Zona Eleitoral do município, documentos e certidões que comprovavam que os títulos de eleitor de pelo menos 47 pessoas mortas foram utilizados no dia da eleição.
   Além disso, candidata a vice-prefeitura na chapa encabeçada por Tião da Zaeli (PSD), professora Nicinha (PSB), logo após a eleição, também questionou o resultado das urnas. De acordo com a socialista, além de ‘pessoas mortas que teriam votado’ no pleito, houve compra de votos. Walace Guimarães obteve 3.052 votos a mais que Lucimar. O peemedebista obteve 35,14% dos votos válidos e Lucimar 32,87%.
   A reportagem do RDNews tentou contato com o vereador expulso por telefone, mas não obteve êxito.

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