Moradores pedem exoneração de subprefeito do distrito de Aguaçu em Cuiabá

Os moradores do distrito de Aguaçu, em Cuiabá, estão insatisfeitos com o atual subprefeito da localidade, Domingos Sávio, recém-empossado no cargo por indicação do deputado estadual Emanuel Pinheiro e com aval do prefeito Mauro Mendes.  A denúncia foi apresentada pelo vereador  Allan Kardec (PT). Na tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá, o parlamentar informou que os moradores daquela localidade não querem, sob qualquer hipótese, o atual subprefeito como representante deles.

 

São dois os principais motivos pela recusa: primeiro porque Sávio não pertence àquela comunidade e segundo pelo fato de que já existem lideranças comunitárias locais com histórico de atuação em prol dos moradores e que conhecem os problemas da região. Dessa forma, seriam, na visão dos habitantes de Aguaçu, pessoas mais preparadas para assumir o cargo.

 

Já existe inclusive, um abaixo-assinado com  mais de mil nomes de moradores que defendem a substituição de Domingos Sávio por uma liderança do grupo de habitantes. “A população não quer nem que ele comece a trabalhar, pois não se sente representada por ele”, disse o vereador Allan Kardec que acompanhou uma manifestação da comunidade cobrando a exoneração de Domigos. O cargo de subprefeito que tem como principal meta fazer a ligação entre a zona rural e a Prefeitura de Cuiabá. Os moradores querem apresentar uma lista com nomes de lideranças locais para que o prefeito escolha um deles.

 

No movimento estão integrantes da igreja católica, da igreja evangélica, da escola local e os comunitários. “Eles não aceitam essa questão da indicação política, pois querem que seja alguém de lá”, pontua o vereador, acrescentando que existem também outros motivos relativos ao período em que Domingos Sávio foi subprefeito daquela localidade em outra gestão passada. “Os moradores estão protocolando denúncias e juntando documentos que serão entregues nas mãos do prefeito Mauro Mendes. Mas por enquanto não querem adiantar do que se trata”, justifica Kardec.