Rodrigo Albuquerque, de 20 anos, está cursando o quarto semestre da Faculdade de Ciências de Econômicas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele é presidente do movimento da casa do estudante universitário e foi um dos seis alunos agredidos e presos durante o protesto. “Estamos com medo. E se a história deixar de ser vinculada na mídia e algo acontecer conosco? Por isso já registramos boletim de ocorrência contra os agressores e vamos entrar com um mandato de segurança à vítima”.
Outro estudante que não quis se identificar assegurou que um policial, que é estudante da universidade, afirmou que a Rotam está investigando o Campus da UFMT para descobrir quem são e quais são os horários dos alunos envolvidos no primeiro protesto.
O tenente-coronel Paulo Serbija Ferreira Filho, coordenador de comunicação social e marketing da PM de Mato Grosso, afirmou que a Organização repudia qualquer ato de violência e que nenhum policial é orientado a intimidar a população. Ele alegou não saber da acusação de intimidação contra a PM, mas averbou que caso o fato aconteça, os estudantes devem gravar a placa ou prefixo da viatura e procurar a Corregedoria da Polícia Militar.
HISTÓRICO – No episódio, os universitários trancaram uma das pistas da avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, para protestar contra o corte de 50 vagas na Casa do Estudante, anunciado pela reitoria da UFMT. A ação da polícia resultou em 10 universitários no pronto-socorro de Cuiabá devido a ferimentos causados por socos, chutes e balas de borracha. Seis acabaram presos acusados de desacato.
O caso acabou ganhando repercussão na mídia local e nacional após diversos vídeos do incidente ter sido postado na Internet. A pressão sobre a ação policial veio de diversas organizações. Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) e o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) publicaram nota de repúdio. A administração da UFMT também repudiou o ato e afirmou que não chamou a organização para conter o protesto.
O Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso afastou até o momento três policiais. Entre eles o responsável por conduzir a ação, o capitão Gilson Vieira da Silva.
(Diário de Cuiabá)
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