Ingresso em plenário da Câmara quase dá pancadaria

Jornalistas barrados acham que medida tira direito de exercer a profissão.

Fernanda Leite  / Cuiabá-MT


Na sessão noturna de 27 (quarta-feira) na Câmara Municipal de Várzea Grande  alguns jornalistas e advogados tiveram o acesso barrado por seguranças que cumpriam decisão da Mesa Diretora que decidiu limitar o acesso dos profissionais naquela aparente “Casa do Povo”.
A medida por pouco não virou pancadaria num confronto entre seguranças e jornalistas que queriam ingressar no Plenário para acompanhar a sessão.

Veja o vídeo:










De acordo com nota envida pela assessoria de imprensa da Câmara de Várzea Grande, somente seria permitida a entrada de jornalistas credenciados. Havia, ainda, outras exigências: a obrigatoriedade de credenciamento prévio do(s) representante(s) de cada veículo de comunicação.
 A nota informou também que o acesso ao Legislativo Municipal seria limitado e obedecidas as condições seguintes: só seria permitida a entrada de dois jornalistas por equipe, neste caso um repórter e um fotógrafo para sites e jornais impressos. Já as TVs, um jornalista e um cinegrafista e um assessor de imprensa por parlamentar.
Abuso
A notícia não agradou proprietários de veículos de comunicação de Várzea Grande que avaliaram a prática como abusiva. Eles argumentaram que se o cidadão desejar poderá freqüentar livremente as “galerias” e tal direito se estende também à imprensa, responsável por divulgar a informação que interessa à coletividade.
Os profissionais reafirmaram que realizam os trabalhos de cobertura jornalística e que a medida, mesmo oriunda de ato administrativo, infringe a lei.
O jornalista e advogado Geraldo Luiz de Araújo que aparece nas imagens, não aceitou ser barrado pelos seguranças e fez seus direitos valerem dentro do ambiente considerado bem público do povo.
Segundo Geraldo Araujo, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-MT e o Sindicato dos Jornalistas já foram comunicados sobre o fato para analisar o ocorrido e garantirem o livre exercício profissional.
O cerceamento do trabalho da imprensa ficou caracterizado pois muitos jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas não puderam acompanhar a sessão ficando fora do Legislativo, inclusive por reforço na segurança para impedir o ingresso nos locais destinados ao trabalho da imprensa em circunstâncias normais.

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