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O empresário e o seu funcionário foram presos, mas um habeas corpus lhes garantiu liberdade
DA REDAÇÃO
Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), do Ministério Público Estadual (MPE), prenderam o empresário Filadelfo dos Reis Dias, do ramo de mineração, e seu funcionário Marcelo Takahashi. Ambos são acusados de tentativa de homicídio. A prisão ocorreu neste domingo (24) à noite, no Aeroporto Marechal Rondon. Eles tinham prisão preventiva decretada.Por força de habeas corpus concedido pela desembargadora Maria Helena Póvoas, o empresário e seu empregado vão responder em liberdade.
Filadelfo é apontado como suspeito de ter mandado matar o ex-sócio Valdinei Mauro de Sousa, em abril do ano passado, na fazenda de sua propriedade, no Distrito de Praia Grande, em Várzea Grande. A picape Hilux em que Valdinei e o empresário Wanderlei Torres, da Construtura Trimec, estavam era blindada e evitou que os tiros o atingisse.
No inquérito instaurado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande, o delegado responsável entendeu que não foi uma tentativa de assalto, e sim de execução.
Como não tem curso superior, o empresário chegou a ser encaminhado para a Cadeia Pública do Carumbé, cumprindo mando de prisão preventiva. O funcionário dele é apontado como cúmplice.
Além de ser proprietário de uma empresa do ramo de mineração em Poconé, Filadélfo é dono de uma empresa que atua nos ramos de saneamento, petróleo e gás, além de energia, pois possui licença para explorar três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
30 tiros
Conforme as investigações, o atentado ocorreu no início de abril, quando Valdinei chegou na sua fazenda e foi rendido por quatro homens fortemente armados, que já tinham trancado os funcionários num dos quartos da casa. Para disfarçar, teriam roubado uma quantidade em ouro e atirado contra o carro em que estavam, para simular reação por parte do empresário.
Segundo policiais que participaram das investigações, os homens armados obrigaram todos a se deitarem no chão e entregar os pertences, como celulares e relógios. Em seguida, trancaram todos num quarto e fugiram num carro.
Nesse ínterim, o empresário chegou em sua Hilux e os homens mostraram armas e exigiram que ele descesse, mas o empresário acelerou forte e eles atiraram várias vezes. Ao menos, 30 perfurações atingiram a lataria da picape.
“Desde então, as investigações apontavam para um acerto de contas, um jogo de interesse pelo domínio da área de garimpo. Pela quantidade de tiros disparados contra a picape, supõe-se que não teve assalto algum”, observou um dos policiais que participaram das investigações.
O delegado Carlos Américo Marchi concluiu as investigações no final do ano passado.






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