Alunos dizem que só saem do prédio após terem reivindicações atendidas.
Desde a quinta-feira (7), até 80 estudantes têm se revezado na ocupação.
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Estudantes acampados na reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no campus de Cuiabá, entram neste domingo (10) no terceiro dia de ocupação do prédio. A permanência foi deliberada na tarde da última quinta-feira (7) como forma de protesto contra mudanças na política de auxílio à moradia estudantil da administração superior e contra a ação da polícia durante protesto liderado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) no dia anterior.
De acordo com o coordenador de Comunicação do DCE, Luan Oliveira, de 50 a 80 alunos têm se revezado na ocupação do prédio da reitoria. O intuito dos estudantes é de permanecer no local até que a reitoria sinalize comprometimento com sua pauta de reivindicações, a mesma que gerou protesto na Avenida Fernando Corrêa na última quarta-feira, o qual foi contido com balas de borracha pela Polícia Militar. Ao menos seis estudantes foram feridos no episódio, que rendeu a exoneração do comandante da base responsável pela ação e afastamento de outros dois policiais.
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Oliveira informou que uma comissão do movimento estudantil deve se reunir na manhã da próxima segunda-feira (11) com representantes da administração superior da UFMT para debater sua pauta de reivindicação.
Somente após uma sinalização de comprometimento por parte da reitoria com o cumprimento das medidas exigidas os estudantes pretendem encerrar a ocupação, segundo o coordenador de Comunicação. Desta forma, eles devem permanecer na reitoria até, no mínimo, a manhã de segunda-feira e os participantes devem se reunir logo em seguida para decidir os rumos da manifestação.
Reivindicações
Os estudantes se declaram contra o fechamento de cinco casas estudantis mantidas pela instituição federal e também cobram a construção de novas unidades com área de lazer e vivência, sala de estudos e laboratório de informática. Na pauta de reivindicações, também está o aumento do valor concedido a título de auxílio-moradia para um patamar compatível com o valor médio de aluguéis praticados nos bairros do entorno do campus da UFMT em Cuiabá.
Os estudantes se declaram contra o fechamento de cinco casas estudantis mantidas pela instituição federal e também cobram a construção de novas unidades com área de lazer e vivência, sala de estudos e laboratório de informática. Na pauta de reivindicações, também está o aumento do valor concedido a título de auxílio-moradia para um patamar compatível com o valor médio de aluguéis praticados nos bairros do entorno do campus da UFMT em Cuiabá.
Outra majoração exigida é do valor da bolsa permanência, gradualmente até o salário mínimo reajustado de acordo com a inflação.
Outras cobranças são a manutenção do preço da refeição no Restaurante Universitário (RU) a R$ 1,00 e abertura imediata de uma terceira parte do local, bem como sua abertura durante finais de semana e feriados com café-da-manhã a R$ 0,25, suco e cardápio vegetariano.
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