Caso Bruno: defesa de goleiro dispensa testemunhas para acelerar julgamento

Com uma Bíblia na mão, Bruno chora no primeiro dia de seu julgamento, próximo a seus advogados Fabiano Rocha / Agência O Globo


CONTAGEM – A defesa de Bruno Fernandes dispensou quatro das cinco testemunhas que o goleiro tinha direito durante o julgamento do caso Eliza Samúdio. Já a quinta testemunha do caso, Jorge Luiz Lisboa Costa, primo de Bruno, até o momento não compareceu ao julgamento. Como ele foi convocado na condição de informante, sua presença não é obrigatória. Com isso, a expectativa é que o julgamento termine ainda nesta terça-feira.

Após a pausa para o almoço, a segunda fase do julgamento sobre o caso da morte da modelo Eliza Samudio foi retomado com o depoimento da delegada Ana Maria dos Santos, que à época do crime tomou o depoimento do primo de Bruno, então menor. A delegada foi arrolada pelo MP. Ainda deve ser ouvido nesta segunda-feira. Jailson Alves de Oliveira, detento que teria ouvido Bola dizer ter jogada cinzas de Elisa no mar. As testemunhas de Dayanne Rodrigues são Célia Aparecida Rosa Sales, tia de Bruno; Paulo César Batista dos Santos; e Maria de Fátima Ruas Souto dos Santos.

Mais cedo, o advogado José Arteiro, assistente de acusação no caso, admitiu, na manhã desta segunda-feira, a pouco minutos do início do julgamento, a possibilidade de um acordo com a defesa do jogador. Isso se Bruno confessar a morte de Eliza Samudio. O acordo, segundo Arteiro, serviria para que o goleiro pegar uma pena menor:

— Ninguém quer destruir o Bruno. Queremos que ele pague pelo que fez. A expectativa é de que saia condenado. Mas é ele mesmo que vai fixar a pena.

O advogado disse, ainda, ter conversado pessoalmente com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, condenado em novembro do ano passado a 12 anos por sequestro, cárcere privado e homicídio triplamente qualificado de Eliza. Para Arteiro, Macarrão é “jagunço” de Bruno.

























































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