Vice de Mauro Mendes já foi secretário de Cultura da gestão do PMDB
João Malheiros defende que a gestão de Mauro Mendes seja próxima ao Governo do Estado
LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O vice-prefeito eleito de Cuiabá, João Malheiros (PR), defendeu uma aproximação da nova gestão da Prefeitura com o Governo do Estado.DA REDAÇÃO
Para o republicano, é importante para o Município concretizar uma parceria da gestão do prefeito eleito Mauro Mendes (PSB) com o Governo, mesmo após o governador ter subido no palanque do candidato derrotado, Lúdio Cabral (PT).
Ele lembrou que seu partido compõe a base aliada do Governo Estadual e, inclusive, ele próprio já ocupou cargo no staff de Silval.
Desde o começo do ano passado até junho deste ano, Malheiros foi secretário de Cultura e só deixou a pasta para viabilizar sua candidatura a vice de Mendes.
“Queremos estar junto ao Governo do Estado, eu que fui secretário até há poucos dias. Queremos estar ao lado do Governo Federal, também, pois tivemos três senadores ao nosso lado, o deputado federal mais votado, além de companheiros na Assembleia Legislativa”, observou.
O futuro vice-prefeito avaliou, ainda, que a vitória foi mais folgada do que o esperado.
"Tivemos uma eleição muito mais tranquila do que os institutos apontavam. Eu achei que seria mais acirrada. Resta-nos apenas agradecer ao povo cuiabano", completou.
Espaço no Governo
Nesse período pós-eleições, o PR também quer redimensionar o espaço que ocupa no Governo Silval Barbosa.
Apesar de, oficialmente, o partido ocupar sete secretarias, o maior número entre os partidos da base aliada, nem todos são reconhecidos como indicações partidárias.
O secretário-geral da sigla, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que também coordenou a campanha vitoriosa de Mendes, já cobra a substituição dos secretários que não agradam ao partido, como Arnaldo Alves (Transporte e Pavimentação Urbana) e Marcel Cursi (Fazenda).
Ele reclamou, também, quanto ao fato de Silval ter nomeado Vanessa Jacarandá como secretária de Cultura, substituindo João Carlos Laino (PR) sem consultar o partido.
“O governador foi deselegante com o PR, ao exonerar o secretário interino, que escolhemos para substituir João Malheiros, e colocar outra pessoa sem nos comunicar”, disse Pinheiro.
