PEDOFILIA MT:Homem acusado de abusar de duas enteadas ouve hoje sentença

O homem do bairro da Graça (Lisboa) que está a ser julgado por abusos sexuais continuados, durante vários anos, de duas enteadas menores vai conhecer hoje a sentença condenatória do colectivo de juízes da 2.ª vara criminal da capital.

De acordo com a acusação do Ministério Público, o arguido, de 50 anos e que está em prisão preventiva desde 21 de Janeiro passado, «praticou durante vários anos o abuso sexual de uma criança menor de 14 anos, sua enteada, aproveitando-se da vulnerabilidade e fragilidades especiais desta, impedindo-a pelo medo de fazer qualquer revelação à respectiva mãe», com quem coabitavam. Os abusos sexuais tiveram início quando a menor tinha oito anos.
Jorge R. terá abusado também, durante quatro anos, da enteada adolescente, «aproveitando-se de idêntica situação de dependência e vulnerabilidade».
A investigação apurou ainda que o detido, que está acusado também pelo crime de violência doméstica, ameaçava a companheira e mãe das crianças, por vezes com uma pistola, afirmando que «a matava, a ela e às filhas, se contassem a alguém o que se passava em casa».
Na acusação, o Ministério Público afirma que «o arguido agiu para satisfazer os seus instintos lascivos, com violação dos interesses de protecção do desenvolvimento da personalidade das ofendidas, suas enteadas, causando-lhes dor e sofrimento, bem como à respectiva companheira».
Durante o julgamento, que teve início a 12 de Outubro, o arguido, que ficou conhecido na comunicação social como o 'monstro da Graça', admitiu ter mantido relações sexuais consentidas com a enteada mais velha, mas negou os abusos à mais nova e os maus-tratos à mãe das jovens.
Os crimes terão ocorrido entre 2005 e 2009, altura em que a rapariga mais velha saiu de casa. A irmã mais nova terá começado a sofrer os abusos em 2006, com nove anos, até Dezembro de 2010, aos 13.
A mãe das duas raparigas, doente bipolar, soube dos abusos sexuais antes de o companheiro ser preso, mas, segundo a acusação, não se queixou às autoridades por ser constantemente ameaçada de morte com uma pistola.
As vítimas pediram uma indemnização de 60 mil euros.
Lusa/SOL

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