Trabalhar pelo bem-estar social das famílias de Mato Grosso até 2014 é uma das metas da primeira-dama do Estado e secretária de Estado de Assistência Social, Roseli Barbosa. Seu projeto está voltado para ações que visam à melhoria da qualidade de vida da população, em cujo contexto, segundo ela, há pessoas que ainda vivem na miséria.
Sem pretensões político-eleitorais, a primeira-dama revelou, em entrevista exclusiva ao Midianews, a proposta de lançar um programa social intitulado "Mato Grosso Sem Miséria", para atuar em sintonia com o "Brasil Sem Miséria", conduzido pela presidente Dilma Rousseff.
Natural de Cascavel (PR) e filha de um mecânico que desembarcou em terras mato-grossenses na esperança de construir um futuro melhor, Roseli Barbosa disse que sua meta é trabalhar em parceria com outras secretarias de Estado, para melhorar a qualidade de vida da população nos municípios de Mato Grosso.
"Vamos levar qualificação para oportunizar o ingresso no mercado de trabalho, acesso à Saúde Pública. A nossa estratégia é promover o bem-social a todos, sem distinção", disse.
Com estilo, Roseli ainda revelou traços do seu marido, o governador Silval Barbosa (PMDB). "O Silval tem um estilo tranqüilo, calmo, não costuma ser enérgico, mas toma medidas rígidas, quando necessário", afirmou.
Confira a entrevista com a primeira-dama e secretária Roseli Barbosa:
Midianews - Prestes a completar 18 meses à frente da Secretaria de Assistência Social, qual avaliação a senhora faz do seu desempenho?
Roseli Barbosa: Estamos avançando bem e conseguido êxito nas políticas sociais. Faço parte do Fórum Nacional de Secretários de Assistência Social, que tem procurado discutir, em Brasília, as pactuações dos programas sociais com outros Estados e com o Governo Federal. Uma das minhas exigências é respeitar as particuliaridades do Estado.
Assumi a secretaria de Assistência Social no dia 30 de março de 2010 e me afastei para trabalhar na campanha eleitoral. A legislação eleitoral impediu a maior parte da execução de programas sociais, mas estamos cumprindo nosso papel de prestar assistência às classes menos favorecidas.
Midianews - Mas, quais são os resultados positivos obtidos até aqui?
Roseli: Nós conseguimos acabar com o sub-registro, ou seja, evitar que crianças recém-nascidas no Estado não tenham registros. Atualmente, somente 2% das crianças recém-nascidas não têm registro, o que já é um índice considerado satisfatório para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Temos trabalhado muito forte também na qualificação profissional. Mato Grosso registra um índice elevado de crescimento econômico, o que tem gerado muita oportunidade de emprego, mas ainda falta qualificação em muitas áreas. Somente neste ano, foram 10 mil vagas para capacitação em Cuiabá e municípios do interior. A meta é incluir o trabalhador no mercado formal de emprego, desde o micro-empresário, e trabalhar com carteira assinada.
A habitação também é um ponto forte: vamos entregar 2,5 mil novas casas, somente neste ano. Já entregamos em Cuiabá e Várzea Grande e, agora, vamos entregá-las no interior. Já estamos assinando novos convênios que preveem a construção de mais casas populares a partir de 2012. Isso é uma questão de cidadania; cabe ao Estado o papel de assegurar isso à população.
Expandimos o casamento comunitário para quatro regiões de Mato Grosso, o que foi muito importante para aproximar a Secretaria de Assistência Social dos gestores municipais.
Midianews - Pela proximidade com a Copa do Mundo, se exige qualificação profissional em alta escala. Quais programas estão em andamento?
Roseli: Temos o Qualifica Mato Grosso, Copa em Ação, Parceria Rural, PNQ e curso de máquinas pesadas. Somente neste ano, são 10 mil vagas. No Copa em Ação, por exemplo, firmamos parceria com Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso) e Fecomércio (Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso), para que seja levada a demanda do mercado ao nosso conhecimento.
Estamos qualificando pessoas para exercer com qualidade os serviços de garçom, camareira, inglês e espanhol para taxistas, pilotagem de máquinas pesadas, construção civil, capacitação para trabalhar com equipamentos de informática. Nos cursos de construção civil, temos registrado uma boa participação das mulheres nas áreas de revestimento, azulejos, pastilhas.
O importante é que conseguimos atingir todos os municípios com esses programas de qualificação profissional. No Copa em Ação, firmamos parceria com a Agecopa - que agora é Secopa -, e atendemos 17 municípios com potencial turístico voltados a Copa do Mundo. Com o Senai, firmamos uma parceria para qualificar 1 mil reeducandos. Essa qualificação é feita no presídio Maria do Couto.
Midianews - Nestes 18 meses de gestão do governador Silval Barbosa, a senhora acha que ele conseguiu imprimir uma marca própria de gestão?
Roseli: Cosenguiu! Foi um ano difícil porque tivemos contenção de despesas , quando, anteriormente, estava previsto um aumento de receita maior do que aconteceu. Isso afetou o andamento das políticas públicas, principalmente nas áreas de Saúde e Segurança Pública, que carecem de mais investimento.
O Silval tem um estilo tranqüilo, calmo, não costuma ser enérgico, mas é um trabalhador incansável. Tem-se dedicado para garantir a Copa do Mundo, sempre viajando a Brasília, em busca de parcerias e para viabilizar medidas, como o empréstimo para as obras de mobilidade urbana. Ou seja, trabalha bastante para concluir as medidas exigidas pela Fifa.
Midianews - Se comenta no meio político que o governador Silval Barbosa é muito diplomático, buscando sempre o consenso com todos que o cercam e, às vezes, deixa de ser mais enérgico. É exatamente esse o perfil dele?
Roseli: Esse é o perfil dele. Mas, se for necessário ser enérgico e impor medidas mais rígidas, o Silval adota essa postura. Não é um homem que deixa escapar o controle da situação!
Midianews - Houve algum momento na gestão em que Silval Barbosa foi enérgico?
Roseli: Na greve da Polícia Civil, houve a necessidade de impor medidas mais rígidas e elas foram tomadas. Ele buscou o diálogo e não foi possível. Então, adotou medidas firmes que, no momento, se faziam necessárias para manter o controle do Estado.
Ele não chega a ser autoritário, mas impõe a medida mais rígida quando necessário. O estilo do Silval Barbosa é buscar a conciliação, é um estilo próprio de conduzir conversas sem chegar ao extremo; mas, se for necessário, não foge das suas obrigações.
Midianews - Em algum momento, a senhora acredita que faltou pulso firme ao governador Silval Barbosa?
Roseli: Não. Confio plenamente no meu marido. É uma pessoa muito capaz, determinada e não vejo nada disso! Sempre se pauta pelo diálogo, mas adota medidas enérgicas, quando necessário. Não conseguiu chegar ao cargo de governador à toa. É um homem que tem habilidade política, serviço prestado e é competente administrativamente.
Midianews - O governador costuma pedir orientações à senhora?
Roseli: As vezes, ele me ouve bastante. Quando vejo estes momentos polêmicos no Estado, costumo opinar e ele sempre ouve bem as minhas opiniões.
Midianews - A senhora tem alguma pretensão política?
Roseli: Não tenho a pretensão de concorrer a cargo eletivo algum.
Midianews - Qual é a meta, então, da primeira-dama e secretaria de assistência social, Roseli Barbosa?
Roseli: A minha missão é ajudar o meu marido e governador Silval Barbosa nas políticas sociais e no que couber. Isso acontece desde que ele foi prefeito de Matupá [Nortão de MT]. Eu gosto de estar ao lado dele, desempenhando a questão social. Eu tenho uma identificação forte, gosto disso, mas não dá vontade de concorrer a nenhum cargo eletivo.
Midianews - Nesta vontade de contribuir socialmente, a senhora tem alguma meta, em especial, que pretende ser cumprida até 2014?
Roseli: A plataforma de Governo do Silval Barbosa é ser humanitário na questão social, levando a atendimento de todos. A ideia é melhorar a qualidade de vida, atuando em sintonia com o Governo Federal, pois a presidente Dilma Rousseff também tem esse planejamento.
O Governo Federal lançou o programa social Brasil Sem Miséria. Vamos lançar o Mato Grosso Sem Miséria, garantir evolução as pessoas, qualificação para ingressar no mercado de trabalho, acesso à Saúde Pública. No contexto da população rural, há pessoas que vivem abaixo de R$ 70. Para melhorar a qualidade de vida, precisam de acesso à água tratada, ao saneamento básico e a outras políticas públicas.
Sem pretensões político-eleitorais, a primeira-dama revelou, em entrevista exclusiva ao Midianews, a proposta de lançar um programa social intitulado "Mato Grosso Sem Miséria", para atuar em sintonia com o "Brasil Sem Miséria", conduzido pela presidente Dilma Rousseff.
Natural de Cascavel (PR) e filha de um mecânico que desembarcou em terras mato-grossenses na esperança de construir um futuro melhor, Roseli Barbosa disse que sua meta é trabalhar em parceria com outras secretarias de Estado, para melhorar a qualidade de vida da população nos municípios de Mato Grosso.
"Vamos levar qualificação para oportunizar o ingresso no mercado de trabalho, acesso à Saúde Pública. A nossa estratégia é promover o bem-social a todos, sem distinção", disse.
Com estilo, Roseli ainda revelou traços do seu marido, o governador Silval Barbosa (PMDB). "O Silval tem um estilo tranqüilo, calmo, não costuma ser enérgico, mas toma medidas rígidas, quando necessário", afirmou.
Confira a entrevista com a primeira-dama e secretária Roseli Barbosa:
Midianews - Prestes a completar 18 meses à frente da Secretaria de Assistência Social, qual avaliação a senhora faz do seu desempenho?
Roseli Barbosa: Estamos avançando bem e conseguido êxito nas políticas sociais. Faço parte do Fórum Nacional de Secretários de Assistência Social, que tem procurado discutir, em Brasília, as pactuações dos programas sociais com outros Estados e com o Governo Federal. Uma das minhas exigências é respeitar as particuliaridades do Estado.
Assumi a secretaria de Assistência Social no dia 30 de março de 2010 e me afastei para trabalhar na campanha eleitoral. A legislação eleitoral impediu a maior parte da execução de programas sociais, mas estamos cumprindo nosso papel de prestar assistência às classes menos favorecidas.
Midianews - Mas, quais são os resultados positivos obtidos até aqui?
Roseli: Nós conseguimos acabar com o sub-registro, ou seja, evitar que crianças recém-nascidas no Estado não tenham registros. Atualmente, somente 2% das crianças recém-nascidas não têm registro, o que já é um índice considerado satisfatório para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Temos trabalhado muito forte também na qualificação profissional. Mato Grosso registra um índice elevado de crescimento econômico, o que tem gerado muita oportunidade de emprego, mas ainda falta qualificação em muitas áreas. Somente neste ano, foram 10 mil vagas para capacitação em Cuiabá e municípios do interior. A meta é incluir o trabalhador no mercado formal de emprego, desde o micro-empresário, e trabalhar com carteira assinada.
A habitação também é um ponto forte: vamos entregar 2,5 mil novas casas, somente neste ano. Já entregamos em Cuiabá e Várzea Grande e, agora, vamos entregá-las no interior. Já estamos assinando novos convênios que preveem a construção de mais casas populares a partir de 2012. Isso é uma questão de cidadania; cabe ao Estado o papel de assegurar isso à população.
Expandimos o casamento comunitário para quatro regiões de Mato Grosso, o que foi muito importante para aproximar a Secretaria de Assistência Social dos gestores municipais.
Midianews - Pela proximidade com a Copa do Mundo, se exige qualificação profissional em alta escala. Quais programas estão em andamento?
Roseli: Temos o Qualifica Mato Grosso, Copa em Ação, Parceria Rural, PNQ e curso de máquinas pesadas. Somente neste ano, são 10 mil vagas. No Copa em Ação, por exemplo, firmamos parceria com Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso) e Fecomércio (Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso), para que seja levada a demanda do mercado ao nosso conhecimento.
Estamos qualificando pessoas para exercer com qualidade os serviços de garçom, camareira, inglês e espanhol para taxistas, pilotagem de máquinas pesadas, construção civil, capacitação para trabalhar com equipamentos de informática. Nos cursos de construção civil, temos registrado uma boa participação das mulheres nas áreas de revestimento, azulejos, pastilhas.
O importante é que conseguimos atingir todos os municípios com esses programas de qualificação profissional. No Copa em Ação, firmamos parceria com a Agecopa - que agora é Secopa -, e atendemos 17 municípios com potencial turístico voltados a Copa do Mundo. Com o Senai, firmamos uma parceria para qualificar 1 mil reeducandos. Essa qualificação é feita no presídio Maria do Couto.
Midianews - Nestes 18 meses de gestão do governador Silval Barbosa, a senhora acha que ele conseguiu imprimir uma marca própria de gestão?
Roseli: Cosenguiu! Foi um ano difícil porque tivemos contenção de despesas , quando, anteriormente, estava previsto um aumento de receita maior do que aconteceu. Isso afetou o andamento das políticas públicas, principalmente nas áreas de Saúde e Segurança Pública, que carecem de mais investimento.
O Silval tem um estilo tranqüilo, calmo, não costuma ser enérgico, mas é um trabalhador incansável. Tem-se dedicado para garantir a Copa do Mundo, sempre viajando a Brasília, em busca de parcerias e para viabilizar medidas, como o empréstimo para as obras de mobilidade urbana. Ou seja, trabalha bastante para concluir as medidas exigidas pela Fifa.
Midianews - Se comenta no meio político que o governador Silval Barbosa é muito diplomático, buscando sempre o consenso com todos que o cercam e, às vezes, deixa de ser mais enérgico. É exatamente esse o perfil dele?
Roseli: Esse é o perfil dele. Mas, se for necessário ser enérgico e impor medidas mais rígidas, o Silval adota essa postura. Não é um homem que deixa escapar o controle da situação!
Midianews - Houve algum momento na gestão em que Silval Barbosa foi enérgico?
Roseli: Na greve da Polícia Civil, houve a necessidade de impor medidas mais rígidas e elas foram tomadas. Ele buscou o diálogo e não foi possível. Então, adotou medidas firmes que, no momento, se faziam necessárias para manter o controle do Estado.
Ele não chega a ser autoritário, mas impõe a medida mais rígida quando necessário. O estilo do Silval Barbosa é buscar a conciliação, é um estilo próprio de conduzir conversas sem chegar ao extremo; mas, se for necessário, não foge das suas obrigações.
Midianews - Em algum momento, a senhora acredita que faltou pulso firme ao governador Silval Barbosa?
Roseli: Não. Confio plenamente no meu marido. É uma pessoa muito capaz, determinada e não vejo nada disso! Sempre se pauta pelo diálogo, mas adota medidas enérgicas, quando necessário. Não conseguiu chegar ao cargo de governador à toa. É um homem que tem habilidade política, serviço prestado e é competente administrativamente.
Midianews - O governador costuma pedir orientações à senhora?
Roseli: As vezes, ele me ouve bastante. Quando vejo estes momentos polêmicos no Estado, costumo opinar e ele sempre ouve bem as minhas opiniões.
Midianews - A senhora tem alguma pretensão política?
Roseli: Não tenho a pretensão de concorrer a cargo eletivo algum.
Midianews - Qual é a meta, então, da primeira-dama e secretaria de assistência social, Roseli Barbosa?
Roseli: A minha missão é ajudar o meu marido e governador Silval Barbosa nas políticas sociais e no que couber. Isso acontece desde que ele foi prefeito de Matupá [Nortão de MT]. Eu gosto de estar ao lado dele, desempenhando a questão social. Eu tenho uma identificação forte, gosto disso, mas não dá vontade de concorrer a nenhum cargo eletivo.
Midianews - Nesta vontade de contribuir socialmente, a senhora tem alguma meta, em especial, que pretende ser cumprida até 2014?
Roseli: A plataforma de Governo do Silval Barbosa é ser humanitário na questão social, levando a atendimento de todos. A ideia é melhorar a qualidade de vida, atuando em sintonia com o Governo Federal, pois a presidente Dilma Rousseff também tem esse planejamento.
O Governo Federal lançou o programa social Brasil Sem Miséria. Vamos lançar o Mato Grosso Sem Miséria, garantir evolução as pessoas, qualificação para ingressar no mercado de trabalho, acesso à Saúde Pública. No contexto da população rural, há pessoas que vivem abaixo de R$ 70. Para melhorar a qualidade de vida, precisam de acesso à água tratada, ao saneamento básico e a outras políticas públicas.
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