PEDOFILIA MT:Adolescentes sofrem mais com pobreza e assassinatos, diz Unicef

Foto: DivulgaçãoSegundo o relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quarta-feira, os adolescentes brasileiros na faixa dos 12 aos 17 anos sofrem mais com problemas como pobreza, assassinatos e abuso sexual do que a população em geral.
O documento mostra que a pobreza atinge 29% da população no Brasil, enquanto o número de adolescentes em situação de miséria chega a 38%. No entanto, aparecem no relatório dados que mostram que o percentual de adolescentes que estudam ou não trabalham caiu de 6,6% em 2004 para 5,4% em 2009. Os valores mudam para a faixa entre 15 e 17 anos, em que 20% estão fora da escola. No caso das meninas que são mães, o percentual cresce para 75,7%.
Alguns pontos positivos mostrados na pesquisa foi o fato de que houve aumento no número de jovens que concluíram o Ensino Médio. Houve também redução do número de analfabetos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Uma desigualdade de gênero é vista na educação porque os meninos representam 68,4% do total de 500.000 adolescentes que não sabem ler.
Desigualdade racial é grande entre jovens
De acordo com o documento, entre os adolescentes, alguns sofrem violações de forma mais severa. Isso faz com que um adolescente negro tenha quase quatro vezes mais risco de ser assassinado do que um adolescente branco. O relatório diz ainda que um adolescente indígena tem três vezes mais possibilidade de ser analfabeto do que os adolescentes em geral.
"Nós estamos aqui para desconstruir um preconceito", disse Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil. "O Unicef quer propor um novo olhar. Um olhar que reconheça que os adolescentes são um grupo em si. Ou seja, não são crianças grandes, nem futuros adultos. São sujeitos, com direitos específicos, vivendo uma fase extraordinária de sua vida."
O Unicef recomenda atenção especial a quatro grupos: adolescentes vítimas da exploração sexual; as meninas mães; adolescentes chefes de famílias; e meninos e meninas que vivem nas ruas.
Atualmente há 21 milhões de pessoas entre 12 e 18 anos no Brasil, ou seja, 11% da população. O país não deve voltar a ter um número tão significativo de adolescentes proporcionalmente à população total, segundo projeções demográficas.

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